Um jogo de realidade virtual criado para ajudar no tratamento do TDAH, terá benefícios analisados em um estudo realizado no Brasil
Prender a atenção e fortalecer o foco, além de estimular o exercício físico de alta intensidade TDAH. Estes são os objetivos de um jogo de videogame de realidade virtual desenvolvido para ajudar no tratamento do Transtorno do Déficit de Atenção e Hiperatividade, mais conhecido como TDAH. Os benefícios do game serão analisados em um novo estudo da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e do Hospital de Clínicas de Porto Alegre.
Atividade física ajuda a melhorar a atenção e o foco
O jogo, batizado de “Move Sapiens” simula uma luta de boxe contra um robô em um ambiente futurista. Dessa forma, usando um óculos de realidade virtual, o paciente precisa desviar dos ataques, além de tentar nocautear o adversário.
Cada golpe, no entanto, gera uma pontuação, incentivado o exercício aeróbico de forma mais atrativa. Diversos estudos já apontaram que a atividade física pode ajudar a melhorar a atenção e a função executiva, que é a capacidade de executar as coisas.
Os pesquisadores querem justamente avaliar o impacto desta atividade como forma de ajudar no tratamento do TDAH. Por isso, eles estão em busca de adolescentes entre 12 e 17 anos com a condição diagnosticada e que não usem medicações para controle da doença.
A meta do projeto é montar uma equipe de pacientes por mês, até dezembro. A partir do próximo ano, analisarão esse desempenho com a publicação do estudo.
Interessados em participar devem enviar um e-mail para pietrokmerola@gmail.com, ou então, fazer contato no telefone (51) 3359-8413.
Casos identificados de TDAH têm aumentado no Brasil
- O TDAH pode ser genético, e tem três características principais: desatenção, hiperatividade e impulsividade;
- O tratamento mais convencional feito com medicações e acompanhamento por especialistas, como psiquiatras e neuropsicopedagogos;
- O diagnóstico também precisa passar por profissionais com qualificação na síndrome;
- Nos últimos anos, o número de casos identificados da doença, mesmo em pessoas adultas, aumentou consideravelmente;
- Isso tem ajudado a reduzir o preconceito relacionado ao transtorno;
- No Brasil, cerca de 11 milhões de brasileiros têm TDAH, de acordo com o balanço mais recente sobre o tema.