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Após segundo corte da economia na taxa básica de juros este ano pelo Copom, revisão para cima das estimativas do PIB no Brasil

O que esperar da economia do Brasil após 2º corte pelo Copom

Analistas vêem sinais consistentes de melhora na economia e fazem previsões otimistas até 2024

Numa semana marcada pelo segundo corte da economia na taxa básica de juros este ano pelo Copom, revisão para cima das estimativas para o PIB do Brasil e do Nordeste e confirmação da tendência de queda da inflação, o que esperar do cenário macroeconômico nacional e regional no curto prazo?

Para boa parte dos especialistas, o panorama é promissor, com expectativas positivas até 2024. Economistas como Paulo Guimarães, sócio na Ceplan Consult, apontam que a taxa de crescimento do próximo ano, apesar do contexto mundial adverso, pode se manter no mesmo patamar de 2023, dependendo da execução dos investimentos públicos previstos no novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 3).

A perspectiva de um segundo semestre de 2023 com um bom desempenho da economia do país e da região e de cenário semelhante em 2024 se consolidou com a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central, na última semana, de reduzir a taxa Selic em 0,5 ponto percentual, confirmando a trajetória de queda iniciada em agosto passado. A taxa caiu de 13,25% para 12,75%.

Na reunião anterior, o colegiado cortou a taxa também em 0,5%, a primeira redução em três anos.

Juros: para Ceplan, novo corte reforça expectativas positivas para o PIB

O Nordeste deverá apresentar uma taxa de crescimento um pouco superior a nacional, tanto em 2023 quanto em 2024. Isto é, principalmente a partir da consolidação de projetos de energia e logística.

“As perspectivas se mostram positivas para a Região Nordeste. A partir do entendimento dos condutores de nossa política econômica sobre a necessidade de fomento da demanda. Todavia por meio de estímulo dos gastos, e nisso o PAC tem papel fundamental. Mas através do estímulo ao consumo das famílias, responsável por 70% da demanda em nossa economia.”

“Ainda assim, nesse momento de juros em queda e melhoria de expectativas, o Brasil seguirá como a economia que paga as mais altas taxas de juros reais do mundo. Contudo o que traz espaço para uma sequência razoável de quedas ao longo dos próximos 12 meses. O recente aumento na expectativa de crescimento de nossa economia aponta para um acerto na condução de nossa política econômica”, disse João Rogério Filho.