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O ministro Ricardo Lewandowski, vice-presidente do TSE, afirmou na sexta (30) que o custo das eleições neste ano deve ser maior do que 2020

Lewandowski diz que custo das eleições de 2022 será maior

Neste ano, o custo das eleições vai ser maior do que em 2020

O ministro Ricardo Lewandowski, vice-presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), afirmou que o custo das eleições neste ano deve ser maior do que o valor gasto no último pleito.

A declaração aconteceu num evento do programa de observadores e convidados internacionais para as eleições gerais deste ano, promovido pelo TSE nesta sexta-feira (30).

De acordo com dados apresentados pelo ministro, a votação de 2020 custou quase R$ 732 milhões para sua execução. Porém, o total estimado para 2022 é de R$ R$ 1.334.833.932,00. Os números não levam em conta o custo de aquisição das urnas. O custo por eleitor, no entanto, é de R$ 8,53.

Na prática, de acordo com Paulo Gala, economista-chefe do Banco Master, descontando a inflação do período de agosto de 2020 a agosto de 2022, ficou em cerca de 19,53%. O gasto atual seria de R$ 1.121.709.186,554. Ou seja, o aumento real, tirando a inflação, foi de 53,23%.

Urnas

Dessa forma, o ministro disse que a Justiça Eleitoral se originou em 1932 como consequência da Revolução de 30. “Foi uma revolução moralizadora, que se opôs aos costumes deteriorados do ponto de vista política. Currais eleitorais, eleições decididas a bico de pena, politica com café com leite. Ela introduziu assim, um sistema de moralização dos costumes políticos. Foi o momento que o país se abriu de progresso, que foi contemplar as mulheres com direito de voto. A Justiça Eleitoral vem se aperfeiçoando e tem essa característica que é o poder judiciário que é o árbitro das eleições, distanciado das paixões e disputas políticas”, disse.

Segundo o ministro, a preocupação com uma aferição mais racional dos resultados começou quando em 1994 houve a anulação das eleições no Rio de Janeiro.

Além disso, o ministro afirmou que há vários passos em que as urnas passam por auditorias e fiscalizações.

“Processo público, transparente, não é feito em gabinete, de forma secreta, sigilosa. Há a abertura dos códigos fontes, depois há testes públicos de segurança, que as urnas passam por todos que querem atestar sua segurança. Isto vai até o último dia de testes das mesmas. Não há nada de segredo, sigiloso. Até porque a Constituição impôs transparência e publicidade. O processo eleitoral é algo que interessa e jamais poderia ser sigiloso”.