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Limitações nas cadeias produtivas 2022: os indicadores recentes da produção industrial e do comércio tiveram resultados negativos

Limitações nas cadeias produtivas devem perdurar até 2022, diz BC

Limitações nas cadeias produtivas 2022: os indicadores recentes da produção industrial e do comércio tiveram resultados negativos

O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC), diz que limitações nas cadeias produtivas devem perdurar. Além disso, mantém a expectativa de retomarem a atividade econômica no segundo semestre deste ano, ainda que menos intensa e com maior concentração no setor de serviços.

A avaliação consta na ata da última reunião do Copom e reflete o impacto das limitações na oferta de insumos, em determinadas cadeias produtivas que devem perdurar até o próximo ano.

De acordo com o comitê, os indicadores recentes da produção industrial e do comércio tiveram resultados negativos e abaixo do que se esperava. Por outro lado, o setor de serviços, que mais sofreu pelas restrições da pandemia de covid-19, “continuam em trajetória de recuperação robusta”.

“Para 2022, se por um lado a elevação dos prêmios de risco e o aperto das condições financeiras atuam desestimulando a atividade econômica, por outro, o Copom avalia que o crescimento tende a ser beneficiado por três fatores.” Sendo eles, a continuação da recuperação do mercado de trabalho e do setor de serviços; o desempenho de setores menos ligados ao ciclo de negócios, como agropecuária e indústria extrativa. Bem como, os resquícios do processo de normalização da economia conforme a crise sanitária arrefece. Isso segundo a ata.

Segundo o BC, no cenário internacional, o ambiente também tem se tornado menos favorável, refletindo a persistência da inflação. Além disso, a ata acrescenta: “O próximo ano deve ser caracterizado por menor crescimento, com a reversão dos impulsos fiscais e avanço nos processos de normalização da política monetária. Para as economias emergentes, essa combinação implica um cenário mais desafiador”.

Relatório de Inflação

No último Relatório de Inflação, que divulgaram no fim de setembro, o Banco Central projetava crescimento de 4,7% para a economia em 2021.

Já ao longo de 2022, espera-se um ritmo de crescimento menor do que no segundo semestre de 2021, resultando em crescimento anual de 2,1% no Produto Interno Bruto (PIB). Entretanto, os números mostrarão os dados no próximo relatório em dezembro.

Apesar disso, o mercado projeta crescimento maior neste ano e menor em 2022. Segundo a última edição do boletim Focus, os analistas econômicos preveem expansão de 4,94% do PIB em 2021 e 1,2% no ano que vem.

Fonte: Agência Brasil