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O aeronave da companhia Yeti Airlines, que saiu da capital do Nepal, caiu pouco antes das 2h15 da manhã

Passageiro fazia live durante queda de avião no Nepal

Homem filma a janela do ATR 72 e sorri para a câmera

Um dos passageiros do avião que caiu no Nepal (15) gravava um vídeo ao vivo no momento da queda da aeronave. O pior acidente aéreo em trinta anos no país, tinha 72 pessoas a bordo e deixou ao menos 68 mortos.

A aeronave ATR 72, da companhia Yeti Airlines, saiu de Katmandu, capital do Nepal e tinha como destino Pokhara. Sendo assim, o avião caiu pouco antes das onze da manhã do horário local (02h15 no horário de Brasília).

Nas imagens, é possível ver o passageiro gravando o avião enquanto ele se aproximava do solo. No vídeo , ele e as demais pessoas que estavam no bimotor aparecem calmos, sem indicação de qualquer problema com a aeronave.

As equipes de busca localizaram as caixas-pretas do avião

De acordo com o jornal The Guardian, o passageiro que fazia a gravação é indiano e se chama Vishal Koswal. Um amigo próximo teria reconhecido ele e outros três homens que aparecem no vídeo: Jaiswal, de 29 anos, Anil Rajbhar, de 28, e Abhishek Singh Kushwaha, de 23.

Segundo a publicação, a identidade de quatro vítimas também foi confirmada pela polícia local.

O grupo de amigos da  Índia estava entre os 15 estrangeiros que estavam a bordo do avião. No voo, havia 57 nepaleses, cinco indianos, quatro russos, dois sul-coreanos e uma pessoa da Argentina, Irlanda, Austrália e França.

As equipes de busca localizaram as caixas-pretas do avião, que contêm informações que podem ajudar as autoridades a determinar as causas da queda. Segundo o funcionário do aeroporto de Katmandu, os gravadores estão em “boas condições” e foram enviados para análise.

Este foi o pior acidente aéreo do país desde 1992, quando 167 pessoas morreram após a queda de um avião da Pakistan International Airlines, perto de Katmandu.

O fogo, a fumaça e o terreno montanhoso dificultaram os resgates da polícia e do exército. Por fim, as equipes de busca tiveram que usar cordas e macas para retirar os corpos de um barranco de 300 metros de profundidade até a noite de ontem.

“Até agora enviamos 63 corpos para o hospital”, afirmou o policial AK Chhetri nesta segunda-feira (16), ao The Guardian.