Márcia Pinheiro deverá concorrer ao governo de Mato Grosso e quer proximidade com Lula
A primeira-dama de Cuiabá, Márcia Pinheiro (PV), confirmou sua pré-candidatura ao governo de Mato Grosso. Tudo ocorreu em uma reunião entre a federação PT, PV e PC do B, e também representantes do PP e PSD. O encontro aconteceu na tarde desta quinta-feira (4), em Cuiabá.
Em seu discurso, Márcia, que estava ao lado de seu marido, o prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro, disse que a proposta de vir como candidata gerou bastante discussão em família e houve quem se posicionou contra, enquanto outras pessoas sinalizaram apoio.
A proposta, segundo Márcia, é construir uma gestão de proximidade com o presidente Lula, pensando no social, para que a sociedade se fortaleça. “O presidente Lula já provou que quando governamos sentindo a dor do outro, todos saem ganhando”, disse.
Márcia afirmou que Mato Grosso não pode se manter no Mapa da Fome, como símbolo dessa situação extrema, com a fila dos ossinhos cujas imagens ganharam o país.
Márcia lembrou de algumas ações já desenvolvidas na Capital, como o Qualifica Cuiabá, o Auxílio para os órfãos do feminicídio, entre outras. Propostas em prol do bem-estar social que será uma das bandeiras defendidas pela candidata.
“Aceitei (a candidatura) porque a causa da inclusão social é inquisitiva. Então temos que estar alinhados com essa agenda progressista, assumindo um lado, o lado do povo. Vamos defender nossos valores e nossos ideais”, pontuou.
A candidatura de Márcia foi homologada na convenção partidária realizada nesta sexta-feira (5). No evento, também apresentaram o nome do candidato a vice-governador, ainda não definido. Carlos Fávaro (PSD), inclusive, comentou que o diálogo continua para construir as chapas e as suplências.
Composição
O candidato ao Senado Federal, Neri Geller (PP), definiu o momento do anúncio como uma alegria, por se tratar de um passo importante em um projeto forte. “Estamos aqui agora numa composição política forte, nosso projeto ao Senado tem se desenhado há 2 anos para ajudarmos a construir um Estado mais justo”, contextualizou.