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As novas vagas de trabalho representam uma retomada da economia no Brasil e no estado de Mato Grosso

Mato Grosso ocupa 12º lugar em novas vagas de trabalho em 2021

Mato Grosso contribuiu com cerca de 63,791 novas vagas de trabalho, ocupando o 12º lugar entre as unidades da federação

O Ministério do Trabalho e Previdência divulgou os números do Novo Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) com resultado do ano de 2021. Entre demissões e admissões, portanto, o país acumulou um saldo de 2.730.597 vagas de emprego formal, com Mato Grosso contribuindo com cerca de 63,791 novas vagas de trabalho no período. Dessa forma, o estado ocupa o 12º lugar entre as unidades da federação e segundo na região Centro-Oeste.

De acordo com o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, esse resultado é fruto da recuperação da economia. “Apesar de vivermos momentos de incerteza no ano passado, conseguimos manter nossas atividades de portas abertas e, cada vez mais, contribuindo com a recuperação da economia, especialmente na geração de novos empregos”, afirmou.

No país, o estado de São Paulo figura em primeiro, com 814.035 empregos com carteira assinada. Em seguida Minas Gerias e Rio de Janeiro, com 305.182 e 178.098, respectivamente.

Os setores de serviços e do comércio lideraram em contratações em 2021, tanto no país quanto em Mato Grosso. Os dois juntos somaram mais de 1.869.780 postos de trabalho, o que corresponde a 68,4% do total em 2021. Em Mato Grosso, os setores contribuíram com 68,2% do total de vagas geradas também no período.

A inflação do ano passado, ajuda a explicar a queda da renda e o poder de compra da população mato-grossense e brasileira

Mesmo com o avanço da contratação observado no ano passado, Wenceslau Júnior mostrou preocupação com a queda no salário médio dos novos assalariados. “A inflação do ano passado, que ultrapassou os 10%, ajuda a explicar a queda da renda e, consequentemente, do poder de compra da população mato-grossense e brasileira”, afirmou o presidente da Federação.

O salário médio fechou o mês de dezembro em R$ 1.793,34. Ou seja, uma queda de 10% se comparado ao valor registrado em abril do mesmo ano, quando era de R$ 1.994,49.

Ainda segundo Wenceslau Júnior, “a boa expectativa de vendas para 2022, especialmente pelas características da economia local, alavancada pela contínua expansão do agronegócio, poderá então reverter o quadro atual, que também espera uma diminuição nos índices inflacionários”, concluiu.

Fonte: Fecomércio-MT