Mendes é chancelado presidente do União, mas a eleição oficial, ocorre somente no domingo
Após polêmicas, ficou definido que o governador Mauro Mendes, de fato, fica como presidente do União , e não haverá debandada dos deputados estaduais. Ainda comporá o diretório o senador Jayme Campos como primeiro vice-presidente. O deputado federal Coronel Assis, assumirá como segundo vice-presidente, enquanto o deputado federal Fabio Garcia será o terceiro vice-presidente. Já Dilmar, que era uma das lideranças insatisfeitas, irá assumir como secretário-geral e Aécio Rodrigues e Mauro Carvalho serão os tesoureiros do partido.
A eleição oficial, contudo, ocorre somente no domingo (30). O chefe do Executivo Estadual irá substituir o deputado federal Fabio Garcia, que estava na presidência do partido em Mato Grosso desde que o DEM fundiu com o PSL e deu origem ao União Brasil.
Vale lembrar que, por diversas vezes, Mendes disse que 98% de seu tempo dedicado à gestão do Estado. Agora, à frente do partido, o governador garante que, apesar de estar focado na administração estadual, irá conseguiu gerir o partido e fazer política.
“Fica tranquilo que 2% das minhas atividades dá para fazer bastante política também. Nós temos o compromisso de reunir o partido uma vez por mês para fazer deliberações macros, discutir estratégias”, revelou.
Ele ainda garante que, apesar de a agremiação estar dividida por conta da eleição majoritária na Capital no próximo ano, não tratou sobre isso na reunião. Atualmente, dois correligionários buscam o apoio do União Brasil para encarar o pleito e assumir o comando do Palácio Alencastro. Trata-se de Fábio Garcia e Eduardo Botelho.
Deputados Estaduais permanecem
“Não foi discutido nada sobre eleições municipais de 2024. Nesse momento, nós só discutimos a formação da Executiva, fechamos os 30 nomes de forma consensual. Houve um mal entendido, porque circulou uma informação falsa nos bastidores”, completou se referindo as reclamações dos parlamentares estaduais, especialmente do deputado estadual Julio Campos, que chegou a classificar a eleição para escolha do novo critério como “sacanagem”.
Após todo o esperneio, os quatro deputados estaduais que haviam ameaçado deixar a legenda participaram da discussão e permanecem na sigla. Os parlamentares chegaram a ir para a reunião com a carta de desfiliação em mãos, mas ela não apresentada.
“Decisão unânime, todos os deputados estaduais estavam unidos para definir como seria a composição do nosso partido. Os 4 concordaram e todos participaram da discussão. Todo mundo está de acordo”, garantiu Dilmar Dal Bosco (União), líder do governo na Assembleia Legislativa.
Eduardo Botelho, contudo está afastado da Assembleia e deve passar por uma cirurgia nos próximos dias. Além de Júlio, Dilmar e Botelho, ainda integra a bancada do União Brasil na Assembleia Legislativa o deputado estadual Sebastião Rezende. Cada parlamentar indicou quatro nomes para compor a nova direção do partido em Mato Grosso, que ainda assim garante maioria para o grupo do governador, que tende a apoiar Fabio Garcia na disputa pela prefeitura de Cuiabá.
