O segmento imobiliário na capital do estado atingiu R$ 1.078 bilhão em valores transacionados no terceiro trimestre de 2023
No Indicador do Mercado Imobiliário de Cuiabá realizado pelo Secovi-MT, a pesquisa revelou um aumento de 4,8% no número de unidades comercializadas no penúltimo trimestre do ano sobre o período anterior, totalizando 2.429 unidades.
Assim, outro ponto de incremento nos dados apresentados é o valor médio para compra de imóveis. Aliás, saltou 10,10% entre o segundo e o terceiro trimestre no ano, chegando a R$ 443.854,34. Mas os principais imóveis comercializados no período foram prédios, seguido de casas e terrenos. A maioria nas regiões leste e oeste da capital mato-grossense, áreas consideradas residenciais.
O responsável técnico pelas pesquisas e vice-presidente do Secovi-MT, Guido Grando Junior, ressalta os números substancialmente maiores que os verificados no período pré-pandemia.
É o que mostra os dados atuais no comparativo com o terceiro trimestre do ano passado, que registrou recuo de 2,95% para movimentação financeira (R$ 1.110 bilhão) e 17,10% em unidades comercializadas (2.930). O único item a apresentar aumento no comparativo com o mesmo trimestre do ano anterior é o ticket médio de compra. Ou seja, subiu 17,07% (R$ 379.131,76).
Marco Pessoz explica que a queda no comparativo anual, ainda que de forma lenta, afasta então uma possível crise no mercado imobiliário em Cuiabá.
O estudo de evolução do mercado imobiliário conta com o apoio da Fecomércio-MT e ocorre desde 2015 pelo Secovi-MT. Sendo assim, uma parceria com a Secretaria de Fazenda do município de Cuiabá, com fonte dos dados do ITBI municipal.
De acordo com o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, mesmo com as incertezas na economia nacional, a elevada movimentação financeira em Cuiabá no mercado imobiliário ajuda a aquecer outros segmentos da economia.
“Apesar da diminuição no número de imóveis comercializados e nos valores transacionados no comparativo anual, o montante ainda é expressivo. Essa movimentação financeira acaba refletindo em outros segmentos do comércio, como um efeito cascata. Desse modo, beneficia outras atividades econômicas da capital e, consequentemente, do estado”, concluiu.