A Microsoft destacou a segurança virtual em edição de estreia de um relatório, mostrando dados de crimes online
Nessa última quinta-feira (03), a Microsoft lançou a primeira edição do Cyber Signals, novo relatório trimestral da empresa focado na segurança virtual dos usuários de seus produtos. Isto é, algo como o Azure ou mesmo o mais popular e usado, o Windows.
Nessa primeira edição, a Microsoft focou em dados sobre as identidades dos usuários de seus produtos; que a partir de dados armazenados pelos seus aplicativos, podem, caso caiam na mão de criminosos, construir um perfil falso das vítimas.
De acordo com o relatório, o cenário é um tanto preocupante. Uma vez que mesmo com o aumento de ataques nos últimos dois anos, apenas 22% dos usuários usaram a solução própria de segurança da MS, o Azure Active Directory. Enquanto que outros utilizaram a autenticação de múltiplos fatores em suas contas.
Microsoft interceptou ameaças
O relatório também indica que a Microsoft, de janeiro de 2021 a dezembro de 2021, bloqueou mais de 25,6 bilhões de ataques de autenticação de força bruta. Além disso, interceptou 35,7 bilhões de e-mails de phishing com o Microsoft Defender for Office 365. Entre os tipos mais detectados, se destacam o ransomware, ou seja, as famosas ameaças de sequestro digital.
Embora exista milhares de variantes de ransomware no mundo, o relatório da Microsoft indicou que somente alguns agentes específicos são os responsáveis pela maioria dos casos no mundo. Assim, confira a lista a seguir:
- RobinHood
- Maze
- PonyFinal
- Valet loader
- NetWalker
“Com um número crescente de pessoas trabalhando remotamente e assim acessando seus aplicativos de negócios e dados de vários locais; incluindo, portanto, home offices, espaços de coworking e outros locais remotos, os indivíduos estão percebendo a importância de uma autenticação segura” finaliza Vasu Jakkal, Vice presidente de segurança e identidade da Microsoft.