Biotecnologia, questões internacionais e mercado para o cereal
A sustentabilidade do milho será tema de debate entre os dias 19 e 20 de outubro durante o 1º Congresso Internacional do Milho. O evento vai acontecer no Centro de Convenções de Córdoba (CCC), na Argentina. O congresso foca em inovação, desenvolvimento, sustentabilidade e desempenho do cereal.
O congresso conta com mais de 75 palestrantes nacionais e internacionais confirmados. Dentre os países participantes, além da Argentina, estão o Brasil e os Estados Unidos.
O evento é organizado pelas províncias de Córdoba, Santa Fé e Entre Ríos. Juntamente com Maizar (Asociación Maíz Y Sorgo Argentino), Córdoba Cereal Exchange e La Pastelera Producciones SRL.
A escolha de Córdoba como sede do congresso, deve-se ao fato do milho ser uma cultura fundamental para o desenvolvimento econômico da província em particular. Bem como, da Região Centro em geral, onde se completa com as províncias de Santa Fé e Entre Ríos. Ambos fundamentais para o desenvolvimento da cadeia na Argentina.
De acordo com Sérgio Busso, ministro da Agricultura e Pecuária de Córboda, a importância do milho não é apenas quanto a rotação agrícola. Mas que o cereal é importante para a Argentina e demais países no que tange a sustentabilidade, tanto econômica quanto ambiental e social.
Conforme o presidente da Maizar, Pedro Vigneau, a cada dia novas ferramentas surgem para auxiliar em tomadas de decisões mais objetivas e eficientes. Ele pontua que nos dois dias de eventos, haverá discussão de assuntos referentes ao cultivo, nutrição e genética. Bem como, sobre plantas daninhas, pragas, doenças, biológicos e inserção no mercado e na transformação e sustentabilidade do milho.
Brasil leva experiência para a Argentina
O Brasil será um dos países participantes do evento em Córdoba. Pois o país estará presente como representante da Associação Brasileira dos Produtores de Milho (Abramilho), Instituto Pensar Agropecuária (IPA), entre outros.
De acordo com o diretor-executivo da Abramilho, Glauber Silveira, o intuito da participação brasileira é a troca de experiências. Desse modo, mostrará ações que acontecem no país, em especial no âmbito político, através da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), que auxiliam na expansão da cadeia produtiva.
