No momento, você está visualizando Moto voadora feita no Japão terá capital aberto para investidores
A moto voadora de fabricação japonesa tem previsão de valorizar-se no mercado mundial

Moto voadora feita no Japão terá capital aberto para investidores

Moto voadora foi desenvolvida pela startup Ali Technologies e pode atingir velocidade de até 80 km/h

A startup Ali Technologies Inc., fabricante da moto voadora XTurismo Limited, está preparando a abertura de capital no Japão.

Sediada em Tóquio e fundada em 2016 por Shuhei Komatsu; ele é um amante de Star Wars e ex-operador de derivativos da Merrill Lynch, um banco de investimentos norte-americano, uma companhia que nasceu para produzir drones.

Em outubro de 2021, no entanto, a empresa tinha em desenvolvimento e à venda a XTurismo.

Apesar dos drones terem atraído investimentos iniciais, a empresa também está mergulhada em projetos envolvendo inteligência artificial e blockchain, de acordo com um porta-voz da Nagoya Railroad, uma das empresas investidoras.

Além da Nagoya, empresas japonesas como Mitsubishi, Kyocera, Sega Sammy e Nakanihon Air Service também investiram na Ali. Keisuke Honda, estrela do futebol que jogou pela seleção nacional em Copa do Mundo de 2018, também é apoiador.

Apesar do IPO fazer da empresa a única listada no Japão especializada em mobilidade aérea de última geração, vários concorrentes já estão negociando nas bolsas de Nova York; como Joby, Archer Aviation Inc., Lilium NV e Vertical Aerospace Ltd.

A Joby, por exemplo, tem capitalização de mercado de mais de US$ 3 bilhões, e está perto de comercializar o que a indústria chama de eVTOLs; aeronaves elétricas verticais de decolagem e pouso. Esses táxis voadores se movem por meio de uma bateria; empresas do setor dizem que são destinados a voar sem piloto, assim que os regulamentos permitirem.

A empresa mira uma avaliação de unicórnio; ou seja, startups com valor de mercado estimado em US$ 1 bilhão ou mais, isso a longo prazo. Mas ainda não decidiu a melhor forma de categorizar o veículo, que dependerá dos órgãos governamentais dos países onde a comercialização vai acontecer.