Quando a discussão é a origem do movimento cultural, é possível encontrar divergências. O “Mega do Akon”, é um dos maiores hits do movimento musical mega funk
É o caso do mega funk, que mais do que apenas um estilo, é também um movimento musical muito forte no Sul. O estilo musical, que mistura funk e eletrônico, se diferencia dos outros ritmos pela maneira que as mixagens são feitas. As batidas bem marcadas a partir do refrão, podem misturar diversos samples (ritmos de outras canções) em uma só música.
Além de misturar dois ritmos super populares no Brasil, o estilo também pode incluir outros gêneros e se desdobrar em outros “megas”, como o mega sertanejo e mega pagode.
Em competições automotivas clandestinas no sul, é bem comum escutar o mega funk – aliás, esse é o principal lugar que ele toca. Popular entre os amantes de carros rebaixados e sons automotivos, o mega funk começou a tomar força nestes grupos.
Mas na última semana, o ritmo repercutiu nas redes ao tocar em uma das festas do Big Brother Brasil 23, da TV Globo.
Nesta edição, portanto, cada confinado tem uma playlist oficial de cinco músicas, montada antes do programa começar. Em uma das festas, a canção “Mega do Akon” tocou a pedido da sister Larissa, que nasceu em Santa Catarina.
A versão mega funk do hit “Sexy Chick”, de DJ David Guetta e Akon, assinado pelo DJ Jonatas Felipe, um dos mais populares do gênero, chamou a atenção nas redes sociais. Sucesso em várias cidades sulistas, as músicas começam a “furar a bolha” ao tocar em um dos maiores realities do país.
Quando a discussão é a origem do movimento cultural, é possível encontrar divergências. Há quem diga que o mega funk nasceu em Florianópolis. Mas também tem quem defenda que tudo começou em Itají, outros em Curitiba e alguns em Navegantes.