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O OARU, primeiro observatório astronômico do Amazonas, fez a foto três dias antes do disparo do jato de plasma canibal em direção à Terra

Observatório no Brasil capta mancha solar que lançou jato de plasma canibal para a Terra

Um jato de plasma canibal foi disparado pelo Sol em direção à Terra na terça-feira (28). Aliás, o material lançado pela explosão, deve chegar ao planeta entre esta quinta (30) e sexta-feira (1º), podendo provocar tempestades geomagnéticas de classe G3 (nível considerado forte, em uma escala que vai de G1 – fraco – a G5 – extremo).

Entendendo o fenômeno

O Observatório Astronômico Rei do Universo (OARU) de Manaus, o primeiro observatório astronômico do Amazonas, fundado pelo químico industrial, professor e astrônomo amador Geovandro Nobre, registrou então a região ativa do Sol originária do jato de plasma canibal poucos dias antes do episódio.

Assim, capturaram a imagem neste sábado (25), às 8h37 da manhã (pelo horário de Brasília), quando o Sol estava a 147,6 milhões de km de distância da Terra. Segundo Nobre, que faz transmissões semanais de imagens do espaço e fenômenos astronômicos em seu canal no Youtube, para a composição usados 1550 frames com exposição de 3,69 ms.

Quando o jato de plasma solar canibal que vai atingir a Terra 

Contudo, o concentrar energia magnética demais, a mancha solar AR3500 entrou em erupção, produzindo uma explosão solar da classe M9.8. O Observatório de Dinâmicas Solares (SDO) da NASA registrou o evento.

Um pulso de radiação ultravioleta extrema interrompeu as comunicações de rádio de ondas curtas em todo o Oceano Pacífico Sul e partes das Américas.

Se as coisas saírem de acordo com o previsto, o evento tem força o suficiente para romper a magnetosfera da Terra e produzir tempestades G3.

Quais as possíveis consequências:

  • Sistema elétrico: correções de voltagens podem ser necessárias;
  • Operação de satélites: pode ocorrer sobrecarga estática nos componentes de superfície e aumento do arrasto sobre os equipamentos de baixa órbita. Podendo se fazer necessárias correções para os problemas de orientação;
  • Outros sistemas: podem ocorrer problemas intermitentes nas comunicações por satélite e navegação em baixa‐frequência, e a comunicação via rádio HF pode ficar intermitente;
  • Auroras: formação de auroras muito mais distante dos polos do que normalmente se vê.