No momento, você está visualizando O papel do vinho nas pecas de William Shakespeare
Shakespeare não cita o vinho apenas genericamente. Entre seus preferidos estão os vinhos das Ilhas Canárias, o Malmsey e o Sack

O papel do vinho nas pecas de William Shakespeare

Comédia, tragédia e drama. O papel do vinho nas peças de Shakespeare

Rogo a ti, não se apaixone por mim, pois sou mais falso que os votos feitos sob o efeito do vinho”. Também pudera, ao dizer tal frase, Rosalinda, personagem da comédia “Como gostais” (“As you like it”, no original), estava disfarçada de homem. Essa é apenas uma das muitas passagens em que o vinho aparece na obra de William Shakespeare, o maior dramaturgo da língua inglesa.

Seja na comédia ou no drama, a bebida está presente nas peças que, de uma maneira ou de outra, acabavam por retratar o rico período elisabetano em que “o Bardo” viveu. Há quem tenha contado a aparição da palavra “vinho” nos escritos de Shakespeare, que seriam 86 vezes. O autor, contudo, não cita o vinho apenas genericamente, chegando a mencionar exatamente a “marca” da bebida em algumas ocasiões. Entre seus preferidos estão os vinhos das Ilhas Canárias, o Malmsey e o Sack.

Falstaff e Otelo

Há mais de 30 citações somente sobre o Sack, termo elisabetano para os vinhos de Jerez. A mais célebre passagem sobre o Sack ocorre, como não podia deixar de ser, com o personagem Sir John Falstaff. O boêmio e bonachão amigo do príncipe Harry fala sobre a audácia do futuro rei durante a peça “Henrique IV”.