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Em cenário mais positivo, a pasta projeta que o PIB crescerá 3,1% no ano, caso a alta da atividade seja de 0,2% a 0,4% neste trimestre

PIB crescerá 3% em 2022 se variação da atividade for nula no 4º tri

A atividade da pasta projeta que o PIB crescerá 3,1% no ano caso a alta da atividade seja de 0,2% a 0,4% neste trimestre

Se a variação da atividade doméstica for nula no quarto trimestre deste ano, o PIB brasileiro fechará 2022 com uma alta de 3%, estimou (1) a Secretaria de Política Econômica do Ministério da Economia, logo após divulgação dos dados do terceiro trimestre pelo IBGE.

Em cenário positivo, a pasta projeta que o PIB crescerá 3,1% no ano, caso a alta da atividade seja de 0,2% a 0,4% neste trimestre. Ou seja, se o desempenho for melhor, a expansão ficará acima de 3,2%.

“Os indicadores coincidentes e o carregamento estatístico mostram que a atividade continuará crescendo a taxas moderadas no final do ano. Dessa forma, abre boas perspectivas para o ano seguinte”, afirmou a pasta em nota técnica.

Segundo a pasta, os dados mostram continuidade da recuperação da economia após os efeitos da pandemia, com o nível da atividade se aproximando da tendência anterior à crise sanitária.

PIB e a atividade com variação

O documento destaca que houve crescimento na margem em quase todos os componentes da oferta e em todos da demanda no terceiro trimestre. Por isso, apresentou elevação nos investimentos explicada pelo aumento na produção de máquinas e a recuperação da construção civil.

Segundo a pasta, a desaceleração do crescimento econômico no período foi motivada pelo desempenho da indústria e do comércio.

“Considerando as expectativas de mercado para juros e inflação, espera-se que os efeitos defasados da política monetária atinjam o maior efeito restritivo na atividade neste segundo semestre”, disse.

“Por outro lado, nota-se continuidade da expansão dos indicadores de serviços e relativa estabilização nos indicadores de produção agropecuária”, acrescentou.

O ministério ressaltou que as medições anteriores do PIB vêm sendo revisadas para cima pelo IBGE, gerando efeito carregamento positivo para períodos à frente.