A variação registrada leva a prévia do PIB aos 109,1 pontos na série dessazonalizada (livre de influências)
Após fechar o primeiro trimestre em patamar recorde, a atividade econômica nacional perde força e fecha o PIB no segundo trimestre de 2025 com alta de 0,28%, mostram dados divulgados pelo IBC-Br (Índice de Atividade Econômica).
O indicador do BC (Banco Central) é conhecido por antecipar o resultado do PIB (Produto Interno Bruto), a soma de todos os bens e serviços finais produzidos no país.
Como o IBC-Br
Economia nacional encolheu 0,05% no mês de junho. A variação registrada leva a prévia do PIB aos 109,1 pontos na série dessazonalizada (livre de influências). O patamar aparece ligeiramente abaixo do registrado em abril (109,9 pontos), período que marca o ponto ainda mais alto desde o início das divulgações do IBC-Br, em janeiro de 2003.
Comparações com o ano passado são positivas
Conforme o IBC-Br, o nível da atividade econômica em março é 1,4% maior do que o verificado no mesmo mês do ano passado. No acumulado em 12 meses, a alta é de 3,9%, de acordo com os dados do Banco Central.
PIB sente os primeiros sinais da taxa de juros
O crescimento menor da “prévia do PIB”, surge em meio à manutenção da taxa Selic a 15% ao ano, o maior patamar desde 2006. As altas determinadas tornam o dinheiro e o crédito mais caros. Dessa maneira, representa um freio no consumo e na atividade econômica com o intuito de inibir o avanço da inflação.
O que é o IBC-Br
Indicador calculado a partir de uma base similar à do IBGE
Com divulgações mensais, a coleta de dados do Banco Central foi classificada como a “prévia do PIB” por antecipar o andamento da atividade econômica. O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística apresenta os dados sobre o desempenho da economia somente a cada período de três meses.