A documentação do pet estava inadequada
O departamento de atendimento ao cliente da United Airlines no Aeroporto de São Francisco, nos Estados Unidos, teve de resolver um problema atípico e muito lamentável no final do ano passado. Um passageiro vindo da China chegou ao terminal trazendo um cão como companheiro de viagem. E, infelizmente, a documentação do pet estava inadequada. O que impediu a imigração do animal de imediato pelos Centros de Controle de Prevenção de Doenças (CDC).
Já que ele vinha de um país com alerta de alto risco para raiva. O dono, ao invés de tentar resolver a questão, abandonou o cãozinho na alfândega e embarcou em um outro voo com destino a Nova York.
O CDC orientou, então, para que a companhia optasse por devolver o cão para a China. Ou mantê-lo no aeroporto, mas nada disso pareceu justo e saudável para os funcionários. “As opções iniciais eram muito sombrias”, disse um funcionário emocionado. “Ele seria sacrificado ao voltar para a China ou sacrificado localmente.”
O animal foi tratado com muito carinho
Os colaboradores trataram logo de criar uma terceira via para ajudar Polaris. Esse é o nome do cachorro, idêntico ao nome da classe executiva da United. Entretanto, contataram a equipe de assuntos governamentais da companhia, que articulou para que o CDC reavaliasse a decisão de impedir a permanência do animal no país.
Sendo assim, concederam um indulto para ele. Mas havia a condição de que Polaris permanecesse em quarentena durante quatro meses.
O animal foi instalado em uma sala da companhia no aeroporto e foi cuidado com muito carinho! “Babá 24 horas por dia, 7 dias por semana”. Assim, “mais de 50 funcionários o visitaram, ele se tornou uma celebridade na SFO. Com certeza” foram alguns dos comentários dos colaboradores.
Depois de alguns dias, transportaram o cão para a estação de quarentena de Los Angeles para terminar o período.
Enquanto isso, começou uma força tarefa para encontrar um lar definitivo pra Polaris. Com uma condição para a candidatura: os adotantes teriam de ser funcionários da United. “Nós realmente queríamos que ele fosse para alguém da nossa família United. Por causa do quanto nossa equipe o apoiou”, comentou um dos membros da companhia.