Empresário brasileiro, dono de fortuna de R$ 3,3 bilhões, cai em golpe
O golpe do Sheik dos bitcoins consistia em garantir um retorno pelo aluguel da criptomoedas detidas por investidores. Formado em direito, o empresário Janguiê Diniz atuou como juiz federal até 2003, quando decidiu empreender no ramo acadêmico.
Ao longo dos 10 anos seguintes, o empresário transformaria a Ser Educacional na maior holding de ensino superior do nordeste. Sendo assim, dona de marcas como Uninassau e a Faculdade Joaquim Nabuco.
Com uma fortuna estimada pela Forbes em R$ 3,3 bilhões, Janguiê foi ao Flow podcast nesta semana para abordar sua carreira, além de lições de vida. Entre as lições, o empresário diz ter cometido erros, inclusive em investimentos.
Ele está processando o Sheik dos Bitcoins para reaver R$ 25 milhões
Conforme tornado público em 2022, o empresário foi um dos investidores da InterAG, uma pirâmide financeira comandada por Francisley Valdevino, o “sheik dos Bitcoins”.
Na entrevista, Janguiê não fala em valores, mas estima-se que tenha perdido cerca de R$ 25 milhões. De acordo com o empresário, ele “buscou se certificar antes de investir, tendo escapado de outros golpes”.
Entretanto, o Sheik dos Bitcoins ficou conhecido por se associar à igrejas evangélicas. Ou seja, utilizou uma tática de golpistas de se apropriar de credibilidade alheia. Seja junto a políticos, artistas ou instituições.
Desde 2021, o Brasil é um dos poucos países a disponibilizar investimento em criptomoedas via bolsa de valores. Com o ETF QBTC11 tendo sido lançado em junho daquele ano, disponível no mesmo home Broker onde as ações da SEER3 estão cotadas, regulada pelas mesmas autoridades.
O golpe do Sheik dos bitcoins consistia em garantir um retorno pelo aluguel das criptomoedas detidas por investidores. Outro famoso a cair no golpe foi Wesley Safadão, que recebeu em garantia ao investimento um jatinho.