As demais regras começarão a valer apenas em novembro no dia 16
Para garantir mais segurança, o Banco Central criou um pacote de novas regras nas transações por meio do limite no Pix. Agora, a partir desta segunda-feira (4) terá limite de transferência de valor no período da noite. As demais regras começarão a valer apenas em novembro no dia 16.
Em suma, o limite estabelecido para transferência é de R$1.000 no horários das 20h ás 6h. Incluindo as pessoas físicas e os MEIs (microempreendedores individuais).
Contudo, é possível pedir ampliação, mas para isso o banco terá entre 24 e 48 horas para atender o pedido, assim como medida de segurança pra inibir sequestro-relâmpago.
Juntamente com outra medida de segurança é a possibilidade de cadastrar contatos que poderão receber Pix acima de R$ 1.000 a qualquer hora do dia. Seja como for, a alteração também vale após 24h do pedido.
Em outras palavras, ao final de dezembro de 2020, havia 56 milhões de usuários de Pix, segundo o BC, enquanto no final de agosto de 2021, divulgaram o último balanço e são 106,6 milhões. O resultado veio por causa da praticidade.
O Pix tem muita vantagens:
- não possui tarifa – fator muito atrativo para comerciantes,
- é concluído instantaneamente
- e tudo que precisa é uma chave de fácil acesso.
Em contrapartida, atraiu muitos golpistas.
Caio Mastro Domênico, analista econômico da Vallus Capital, avaliou que com mais regras de segurança o Pix será uma ferramenta ainda mais popular entre usuários de bancos.
Outras mudanças no limite do PIX
Bloqueio por cautela
Em caso de suspeita, o banco vai poder bloquear o crédito na conta do destinatário do Pix. Da mesma forma, durante o dia, este bloqueio será de 30 minutos e, à noite, de uma hora. Quem estiver recebendo o Pix será avisado sobre o bloqueio temporário.
Alerta de laranjas
Os usuários de Pix terão que passar por etapas extras de confirmação da operação, nas transações envolvendo contas marcadas no Diretório de Identificadores de Contas Transacionais – DICT . Inclusive para fins de eventual recusa a seu processamento, combatendo assim a utilização de contas de aluguel ou “laranjas”.