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Por meio de leis, exposições e outras iniciativas, Poder Legislativo contribui para constituir o patrimônio cultura da capital mato-grossense

ALMT atua na preservação e fortalecimento da identidade cuiabana

Por meio de leis, exposições e outras iniciativas, Poder Legislativo contribui para constituir o patrimônio cultura da capital mato-grossense

Às vésperas do aniversário de Cuiabá, comemorado em 8 de abril, o Poder Legislativo resgata o papel do poder público no reconhecimento, preservação, divulgação e promoção destes patrimônios que geram significados e perpetuam a cultura e as tradições de um povo.

Do Siriri e Cururu ao Mercado do Porto, da Maria Izabel ao Largo do Rosário, importantes ícones da capital mato-grossense já tiveram sua importância simbólica e cultural resguardada por meio de leis aprovadas no Parlamento estadual. A Lei 11.511/2021, por exemplo, declara como patrimônio histórico, artístico e cultural imaterial do estado de Mato Grosso o Mercado do Porto de Cuiabá.

Já a Lei 11.815/2022, estabelece a política de promoção, salvaguarda, fomento e incentivo ao Siriri e Cururu. E a Lei 11.853/2022 institui o Largo do Rosário como polo cultural, histórico e turístico do estado de Mato Grosso. Não por acaso, os três exemplos citados permeiam o imaginários das pessoas que moram ou passam por Cuiabá.

O comerciante William Pinho, 37, está há mais de 20 anos na capital mato-grossense e quando perguntado sobre representar Cuiabá, cita como exemplo a Festa de São Benedito, que todos os anos reúne a população no entorno do Largo do Rosário, no Centro Histórico. Para William, além da festa, as comidas típicas e o calor também  itens importantes que representam a cidade.

Para a Jessyka Lorranne Pereira, de 35 anos, o Siriri e o Cururu, danças típicas da região da Baixada Cuiabana, chamam sua atenção.

O historiador doutor Edevamilton de Lima Oliveira, o poder público tem papel fundamental na construção. Bem como na solidificação das tradições de um povo, de uma cidade, de um país.

Projeto “Semear memória, colher cidadania”

Nesse sentido, além das leis que instituem políticas de conservação, preservação e valorização do patrimônio cultural. Assim, a Assembleia Legislativa também busca disseminar parte da história da capital mato-grossense por meio de eventos, documentos e outros recursos didáticos e informativos.

Para isso, o Instituto Memória possui uma série de documentos, encartes e até exposições que levados à população.

Um exemplo é a exposição “Dos sertões do século XVIII a celeiro do mundo no século XXI”, que conta a história de Cuiabá e Mato Grosso na formação do Brasil. Por meio do projeto  “Semear memória, colher cidadania”, em parceria com a Secretaria de Estado de Educação. E a exposição transformada em cartilhas e compartilhadas nas escolas.

O objetivo da iniciativa é contribuir com a construção de identidade histórica no presente-futuro.

A expectativa é que o lançamento aconteça em abril e, em seguida, levada a todas as escolas de ensino médio de Cuiabá e demais municípios demandantes.