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Assim como tem sido nas últimas semanas, o preço da gasolina subiu de novo, e já bate recorde de valor em alta

Preço da gasolina subiu pela 2ª semana seguida e já atinge recorde

Recorde de alta nos postos se deu após mais uma semana em que o preço da gasolina subiu

O preço da gasolina subiu pela segunda semana seguida e atingiu novo recorde nos postos de combustíveis, mostram os dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

O preço médio do litro da gasolina no país ficou em R$ 7,270 na semana entre os dias 17 e 23 de abril; o que representa uma alta de 0,70% em relação a semana anterior. Trata-se do maior valor nominal pago pelos consumidores desde que a ANP passou a fazer levantamento semanal de preços, em 2004.

O pico até então tinha sido registrado anteriormente neste ano; precisamente na semana entre os dias 13 e 19 de março (R$ 7,267 o litro), uma alta que ocorreu após o forte reajuste de preços anunciado pela Petrobras.

O maior preço encontrado nos mais de 5 mil postos pesquisados foi de R$ 8,599 o litro. Até então, a máxima encontrada pela pesquisa tinha sido de R$ 8,499 o litro. O menor valor encontrado foi R$ 6,190. O etanol e o diesel também subiram nas bombas.

A disparada dos preços dos combustíveis ocorre em meio à forte alta nos preços internacionais do petróleo após a Rússia ter invadido a Ucrânia; impactados pela oferta limitada frente a demanda mundial por energia.

Desde 2016, a Petrobras adotou o chamado PPI  que fica conhecido como o Preço de Paridade de Importação; isso após anos praticando preços controlados, sobretudo no governo Dilma Rousseff. O controle de preços era uma forma de mitigar a inflação, mas causou grandes prejuízos à petroleira.

Pela política de preços atual, os preços que cobram pelo combustível nas refinarias se orientam principalmente pelas flutuações do preço do barril de petróleo no mercado internacional; e além disso, do câmbio.