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As medidas  do Presidente do Equador incluem patrulhas conjuntas policial-militares e a extradição de criminosos procurados

Presidente do Equador vence referendo com ampla maioria de votos

As medidas do Presidente do Equador incluem patrulhas conjuntas policial-militares e a extradição de criminosos procurados

O presidente do Equador, Daniel Noboa, conquistou um apoio significativo dos eleitores para uma série de medidas de segurança. Segundo ele, o ajudarão a combater o aumento acentuado da criminalidade.

A presidente do Conselho Nacional Eleitoral (CNE), Diana Atamaint, disse em entrevista a um canal de televisão local que nas próximas horas se confirmará se os resultados são irreversíveis. Embora a diferença em favor do “sim” seja tão grande que parece pouco provável que o resultado final mude.

As medidas incluem patrulhas conjuntas policial-militares, a extradição de criminosos procurados e penas mais longas por terrorismo e homicídio, entre outros crimes. Esses destinam-se a combater o aumento da violência que tem chegado às manchetes internacionais.

Mesmo durante a votação, as autoridades relataram a morte de um diretor de prisão na província de Manabi, no oeste do país. Ou seja, uma possível tentativa de motim numa prisão na província de Los Rios.

A agência penitenciária SNAI não forneceu detalhes sobre a morte do diretor Cosme Damian Parrales, mas disse que estava investigando.

“Defendemos o país, agora temos mais ferramentas para lutar contra o crime e devolver a paz às famílias equatorianas”, assim postou Noboa. Ele estava ao lado de sua esposa e dois de seus filhos.

A contagem rápida do conselho eleitoral mostrou entre 60% e 73% de apoio às medidas centradas na segurança, incluindo controles de armas mais rigorosos em áreas próximas das prisões, ausência de liberdade condicional para crimes como sequestro ou financiamento do terrorismo, entre outros, e a possibilidade dos militares usarem armas confiscadas.

As gangues de tráfico de cocaína expandiram-se para todos os cantos da América Latina ao longo da última década. Dessa forma, transformaram nações outrora tranquilas como o Equador em novos campos de batalha, dizem as autoridades de segurança e diplomatas.