O desenvolvimento dessa bateria é mais segura, eficiente e não é tóxica
Uma bateria de alumínio que é mais segura, eficiente e que não é tóxica está em desenvolvimento por cientistas da Universidade Flinders, no sul da Austrália e da Universidade Zhejiang Sci-Tech, na China. Os pesquisadores divulgaram os resultados do primeiro estágio de desenvolvimento do produto. Aliás, este seria o primeiro do mundo, em um artigo publicado pelo Journal of the American Chemical Society.
Bateria de alumínio é menos poluidora
A maioria das baterias usadas, atualmente, contém materiais que poluem o meio ambiente quando descartadas em aterros sanitários ou quando jogadas em outros locais.
Materiais como chumbo, cádmio e mercúrio. por exemplo, ainda podem causar sérios riscos à saúde das pessoas e dos animais. Além disso, contaminam solos e água.
Outro fator é que esses elementos permanecem no ambiente por muito tempo. Foi pensando nesses fatores que a equipe de cientistas desenvolveu o primeiro projeto de baterias radicais de alumínio. Dessa forma, utilizaram eletrólitos à base de água que são retardantes de fogo e estáveis ao ar. Os testes mostraram que o produto é mais eficiente, com apenas 0,028% de perda por ciclo.
Um dos responsáveis pelo estudo, o professor Zhongfan Jia, da Faculdade de Ciência e Engenharia da Universidade Flinders, espera usar materiais biodegradáveis. Sobretudo, para o desenvolvimento das baterias no futuro. O que tornaria a invenção ainda mais segura e sustentável.
“Em particular, as baterias de íons de alumínio (AIBs) atraem grande atenção. Porque o alumínio é o terceiro elemento mais abundante (8,1%). O que torna os AIBs potencialmente um sistema de armazenamento de energia sustentável e de baixo custo”, destaca o professor.
- Os radicais estáveis em utilização pelos pesquisadores são uma classe de moléculas eletroativas orgânicas. Pois têm sido amplamente úteis em diferentes sistemas de baterias orgânicas.
- O primeiro desse tipo esteve em comércio em 2012.
- O professor Zhongfan Jia já desenvolveu materiais radicais para LIBs híbridos orgânicos, baterias de íons de sódio e baterias totalmente orgânicas.
- Mas esses materiais radicais nunca se aplicaram em AIBs. Graças à falta de compreensão de sua reação (eletro) química em eletrólitos, o que entrará em teste agora.