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As crianças mais velhas mostram tendências de procrastinação mais fortes porque têm mais responsabilidades do que as crianças mais novas

Procrastinação começa na infância e aumenta conforme a idade

O grupo analisou as respostas de 105 pais de crianças entre 3 e 6 anos

A tendência à procrastinação começa já na infância e piora conforme a idade. Segundo um estudo publicado na edição de março da revista Developmental Psychology. A equipe de cientistas revela, ainda, que esse comportamento persistente está associado a resultados negativos de longo prazo.

As pessoas que procrastinam também tendem a ser menos organizadas. E lutam com o impulso e a regulação emocional. Bem como, com o gerenciamento do tempo e das tarefas. Conforme sugerem os pesquisadores.

Para entender como se desenvolve a tendência, o grupo analisou as respostas de 105 pais de crianças entre três e seis anos. Os cientistas também buscaram compreender a relação entre a procrastinação e a função executiva. Pois está função engloba as habilidades cognitivas responsáveis ​​pelo controle consciente do pensamento e da ação. Os resultados revelaram que a tendência a procrastinar surgiu no início dos anos pré-escolares. Mas foi mais comum em crianças mais velhas.

Crianças mais velhas recebem mais tarefas indesejáveis ​​tanto em casa quanto na escola

A teoria do grupo é que as crianças mais velhas mostram tendências de procrastinação mais fortes. Ou seja, porque têm mais responsabilidades do que as crianças mais novas.

“A procrastinação das crianças mais velhas parecia refletir as crescentes responsabilidades e obrigações que vêm com o aumento da idade. Isso pode sugerir que a procrastinação aumenta à medida que as crianças ganham autonomia e recebem mais tarefas indesejáveis ​​em casa e em ambientes acadêmicos”, conclui o estudo.

A tendência também tem relação a funções executivas e habilidades de pensamento futuro mais fracas. De qualquer forma, vale perceber que o estudo não incluiu dados comportamentais e que as crianças não foram entrevistadas diretamente. Mas sim os pais, o que ressalta a necessidade de mais pesquisa na área.