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Novo óbito foi registrado no município de Colinas (RS) provocadas por ciclone no Sul além de 47 mortes confirmadas no RS e uma em SC

Sobe para 48 o número de mortes provocadas por ciclone no Sul

Novo óbito foi registrado no município de Colinas (RS) provocadas por ciclone no Sul além de 47 mortes confirmadas no RS e uma em SC

A Defesa Civil do Rio Grande do Sul informou, nesta terça-feira (12), que o número de vítimas provocados pelas fortes chuvas causadas pela passagem de um ciclone no Sul extratropical pelo estado na semana passada subiu para 47.

Com uma morte confirmada em Santa Catarina, o total de óbitos na região Sul chegou a para 48. As informações foram divulgadas às 7h desta terça-feira. O anúncio trouxe a confirmação da 47ª do estado no município de Colinas.

Veja o balanço completo:

  • Bom Retiro do Sul: 1
  • Colinas: 2
  • Cruzeiro do Sul: 5
  • Encantado: 1
  • Estrela: 2
  • Ibiraiaras: 2
  • Imigrante: 1
  • Lajeado: 3
  • Mato Castelhano: 1
  • Muçum: 16
  • Passo Fundo: 1
  • Roca Sales: 11
  • Santa Tereza: 1

O número de desaparecidos não atualizado e segue em 46 pessoas, divididas entre os seguintes municípios:

  • Lajeado: 8
  • Arroio do Meio: 8
  • Muçum: 30

Até o momento, resgataram 3.130 pessoas e foram afetados 97 municípios. O número de desabrigados é de 4.794 e desalojados é de 20.517. O número de afetados pelos fenômenos naturais no estado é de 340.928, deixando 925 pessoas feridas.

Os conceitos de desabrigado e desalojado são diferentes. Ou seja, desabrigado é aquele que perdeu a casa e está em um abrigo público. O desalojado teve de deixar sua casa — não necessariamente a perdeu — e não está em abrigos, mas sim na casa de um parente, amigo ou conhecido, por exemplo.

R$ 741 milhões de recursos federais

O Governo federal anunciou que destinará R$ 741 milhões em recursos para as regiões afetadas pelas chuvas provocadas pela passagem de um ciclone extratropical no Rio Grande do Sul.

Desse modo, Alckmin sobrevoou os municípios do Vale do Taquari, área que concentra os maiores estragos. Mas afirmou que o desastre natural que atingiu o Rio Grande do Sul será prioridade máxima do governo a pedido do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Mas o ministério que mais destinará recursos às áreas afetadas é o das Cidades, que custeará a construção de moradias na região com R$ 195 milhões. Em seguida vem o da Integração, que gastará R$ 185 milhões para dar ajuda humanitária e ajudar na reconstrução dos municípios atingidos pelas chuvas.

Entre outras ações, o governo também falou em reconstruir as unidades básicas de saúde (UBS), refazer uma ponte da BR-116 sobre o Rio das Antas. Assim como liberar um auxílio de R$ 800 por pessoa, em duas parcelas de R$ 400, para os municípios afetados.

Contudo, Alckmin anunciou ainda que a pasta da Comunicação Social, em conjunto com a Telebras, atuou para reestabelecer a telefonia na região, transferindo 13 terminais de satélite.