Especialista explica quais fatores determinantes na duração dos principais procedimentos estéticos faciais: toxina botulínica, preenchedores de ácido hialurônico e bioestimuladores de colágeno
A crescente demanda por intervenções estéticas que visam melhorar a aparência, vem acompanhada de dúvidas não apenas sobre os resultados. Mas também sobre a duração desses procedimentos estéticos faciais. “Apesar de ser possível estabelecer uma média, alguns fatores particulares são determinantes na duração total de cada procedimento estético”, assim explica Luise Albuquerque. Ela é dentista e especialista em harmonização orofacial.
A toxina botulínica, é o procedimento mais procurado por quem busca reduzir rugas e marcas de expressões faciais. Assim, atinge seu pico de efeito 30 dias após a aplicação, diminuindo gradativamente até o período médio total de 4 a 5 meses.
“A regularidade das aplicações da toxina é um dos fatores determinantes para a duração do efeito. Pacientes que realizam o procedimento duas vezes ao ano costumam ter melhores resultados. Pois o músculo “desacostuma” a fazer expressões faciais, ocorrendo a chamada modulação muscular”, explica Luise. A especialista ainda elucida que bons cuidados com a pele, principalmente com o estímulo de colágeno, também são fatores determinantes para o aumento do resultado.
Ácido hialurônico
Já quando se fala de preenchedores de ácido hialurônico, utilizados em procedimentos de reestruturação, ancoragem e correção de pequenas assimetrias, a duração total vai depender da reticulação do ácido, que é a densidade do produto.
A especialista também explica as diferenças de durabilidade entre bioestimuladores de colágeno.Aliás, como o próprio nome já diz, estimulam a síntese de colágeno na pele, responsável pela elasticidade e viço. Neste caso, a durabilidade vai depender de qual produto foi aplicado.
“Dentre os bioestimuladores mais comumente utilizados, os fios lisos de Polidioxanona (PDO) costumam durar em média 6 meses. Enquanto que a hidroxipatita de cálcio, 1 ano e o ácido polilático, 2 anos”, esclarece. Já a diminuição da durabilidade dos bioestimuladores acontece em casos específicos: “Pacientes diabéticos descompensados, vitamina C e D em baixa e em pessoas com um baixo consumo de proteínas”, finaliza.