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Ideal é ter sempre um ponto residencial para recarregar carro elétrico, onde o custo será o mesmo da energia sem adicionais

Quanto custa recarregar um carro elétrico hoje em dia?

Ideal é ter sempre um ponto residencial para recarregar onde o custo será o mesmo da energia sem adicionais; veja os exemplos de custo

Quanto custa recarregar um carro elétrico? Quais são as alternativas para recarregá-lo na rua ou em casa?  Veja como abastecer um carro elétrico e como isso é feito de forma segura, bem como os custos para abastecer um carro elétrico ou híbrido.

Energia elétrica residencial

De fato ter um carro elétrico requer ter um ponto de carga em casa. É inviável ter um carro elétrico sem poder instalar um ponto de carga ou wallbox para recarregá-lo. E quanto custa isso? A energia elétrica varia conforme o estado por conta dos impostos. Em São Paulo a tarifa média é de  0,90 R$/kWh enquanto no Rio de Janeiro é de 0,75 R$/KWh.

Já um wallbox de 11kw tem custo aproximado entre R$ 6 mil e R$ 12 mil, além da mão de obra para instalação. Algumas marcas vendem o carro elétrico já com esse equipamento e faz a instalação na casa do cliente. Caso o carro não tenha o wallbox dependerá de um ponto de energia próximo da garagem para fazer a recarga. E não basta que seja uma tomada comum. Ela precisa ser aterrada. Caso contrário, a energia não será liberada para a recarga do veículo.

Se o carro tem 26,8 kWh de baterias, caso do Renault Kwid E-tech (autonomia de 280 quilômetros), o custo será de R$ 24,12 por recarga completa em São Paulo ou R$ 20,10 no Rio de Janeiro. Já um Volvo XC40, que conta com 75 kWh de baterias (autonomia de 420 quilômetros), terá o custo de R$ 67,5 para recarregá-lo em São Paulo ou R$ 56,25 no Rio de Janeiro.

Obviamente quem conseguir instalar um sistema de captação de energia solar terá um custo muito reduzido, mas ele varia conforme a luminosidade disponível. O que também depende do local, topografia do terreno e época do ano. Há muitas empresas especializadas para fazer a consultoria e instalação desse equipamento.

Eletropostos

Fora de casa ainda há poucas alternativas para recarregar veículos nos chamados eletropostos. E a má notícia é que esses pontos de carga abertos ao público já são quase todos pagos.

Aplicativos como o Tupinambá ou EzVolt mostram onde estão os pontos de carga, assim como a Shell, que planeja estender a instalação de eletropostos de carga em regiões de alta demanda, como São Paulo. O preço da energia nesses novos eletropostos varia entre R$ 1,50 e R$ 1,95 por kWh.

Agora veja o custo de recarga nesses pontos citados. Se o carro tem 26,8 kWh de baterias, caso do Renault Kwid E-tech (autonomia de 280 quilômetros), o custo será de R$ 52,26 por uma recarga completa. Um Volvo XC40, que conta com 75 kWh de baterias (autonomia de 420 quilômetros), terá uma carga completa ao custo de R$ 146,25.

Pontos públicos

Existe uma rede extensa de pontos públicos de carga de carros elétricos. Há muitos pontos onde o cliente irá pagar apenas pela estadia no estacionamento. Porém, quase sempre a disponibilidade de energia desses locais é baixa, uma vez que já existem muitos modelos híbridos e elétricos rodando por aí. A maioria desses carregadores no comércio como shoppings, lojas e supermercados conta com 7 kw ou no máximo 11 kw no ponto de carga. Nos pontos pagos a energia chega em 22 kw ou até 50 kw, podendo superar os 100 kw em alguns casos.

A má notícia é que esses pontos de alta potência e gratuitos são cada vez mais raros. Muitos pontos em estradas tiveram carregadores retirados ou substituídos por pontos de baixa potência devido ao consumo de energia.

Dessa forma, embora muitos pontos sejam “gratuitos” em shoppings, supermercados e pontos comerciais, geralmente a disponibilidade de energia é baixa. Ou seja, em torno de 7 kw, e requer um longo tempo plugado na tomada para fazer uma recarga completa. O consumidor precisa conhecer a oferta de carregadores de carros elétricos antes de embarcar na mudança de hábito e acabar tendo problemas na rotina por conta da baixa disponibilidade de pontos de carga.

Fazendo o cálculo de custo, o ideal é fazer sempre a recarga em casa, onde o custo de energia é mais baixo. Para fazer a recarga em eletropostos pagos apenas de forma eventual para valer a pena, e se houver algum ponto público sem custo seria o melhor dos mundos. Mas, mesmo com a instalação de muitos carregadores por aí, não será fácil conseguir recargas gratuitas em um futuro breve.