Relógio do Juízo Final foi criado há 75 anos para indicar o horário do fim do mundo
O ano de 2022 marca o 75º aniversário do Relógio do Juízo Final, um instrumento hipotético, que indica o quão perto estamos da aniquilação da humanidade. Durante uma cerimônia no dia 20 de janeiro uma equipe de acadêmicos divulgou a nova marcação do relógio. Em 2020 e 2021, por exemplo, os ponteiros permanecerão à 100 segundos da meia noite.
Durante o nascimento do relógio, as maiores ameaças contra a existência da humanidade eram as armas nucleares. Porém, nos dias atuais, os riscos mais iminentes acabam sendo resultados da mudança climática. No entanto, em 2020, além do aquecimento global, uma pandemia assustou todos os cientistas.
Nova atualização do Relógio do Juízo Final
Primeiramente, desde as últimas atualizações, alguns índices perigosos preocuparam ainda mais a comunidade acadêmica. Sendo eles: aumento do nível do mar, queimadas em florestas tropicais e o risco do derretimento da conhecida “Última Área de Gelo” na Antártica.
Além disso, o mundo vivenciou uma catastrófica pandemia que matou mais de 600 mil pessoas só no Brasil. E, conforme dados Coronavirus Resource Center mantido pela Johns Hopkins University, são cerca de 5 milhões de mortes em todo o mundo.
Contudo, ainda percebemos um panorama extremamente negacionista em diversas nações, como a resistência à vacinação e o não incentivo ao uso de máscaras e distanciamento. Bem como também vivenciamos um acesso desigual a vacinas e outros recursos, o que estimula a propagação do vírus e aumenta a chance de aparecimento de novas cepas.
Sendo assim, a decisão dos cientistas foi para a manutenção dos ponteiros do Relógio do Juízo Final em 100 segundos para meia noite. Apesar da preservação do índice, isso não expressa nenhum alívio.
Segundo alguns cientistas, durante o comunicado: “O relógio permanece o mais próximo que já esteve do fim da civilização, porque o mundo continua preso em um momento extremamente perigoso”. Por fim, como relatório da cerimônia, os cientistas pediram para que os presidentes da Rússia e dos Estados Unidos firmem acordos para diminuir o acesso às armas nucleares até 2022.