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Quem precisa tomar remédios contínuos deve se prevenir com os valores mais caros que virão

Remédios ficarão mais caros nesta semana, saiba como economizar

Reajustes deixarão remédios mais caros a partir de abril

Os remédios de uso contínuo, que têm percentual máximo de reajustes determinado pelo governo, devem sofrer aumento e ficar mais caros nos próximos dias. A previsão é que os novos valores passem a vigorar a partir de 1º de abril.

O índice de correção, no entanto, ainda não foi divulgado pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A previsão do mercado é que o reajuste fique em torno de 10%, o que deve elevar a preocupação em relação aos gastos com remédios.

Segundo uma pesquisa sobre o comportamento dos consumidores em farmácias no Brasil, feito pelo Instituto Febrafar de Pesquisa e Educação Corporativa (Ifepec), em parceria com a Unicamp, as pessoas estão mais preocupadas em economizar: para 79,9% dos entrevistados, o preço foi determinante na escolha do local onde comprar.

Entre as dicas de economia listadas por Reinaldo Domingos, presidente da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), pesquisar preços e optar por remédios genéricos e similares podem garantir uma folga nos gastos nas farmácias.

“Uma coisa que poucas pessoas sabem é que se tabela apenas o valor máximo dos remédios, mas o mínimo as farmácias podem estabelecer de acordo com suas estratégias comerciais”, analisou Domingos.

Pesquisa sobre consumo de medicamentos

Na pesquisa realizada pela Febrafar, entrevistaram quatro mil pessoas em todo o país. Um dos pontos identificados pelo levantamento foi então a mudança no perfil do consumidor; agora, 86% disseram participar de algum programa de fidelidade para garantir descontos em medicamentos. Outro ponto de destaque foi a queda na cesta de produtos adquiridos pelos paciente e, além disso, a diminuição do valor do tíquete médio de vendas.

Segundo a pesquisa, a quantidade média de unidades adquiridas em uma cesta de compras caiu de três medicamentos, em 2020, para 2,6, em 2021. O valor do tíquete médio baixou de R$ 55,02 para R$ 43,71 — ou seja, uma redução de 19%. O valor médio de compra por item caiu de R$ 18 para R$ 16,81.