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Nesse trimestre, houve um crescimento de 3,7% no rendimento médio dos brasileiros em comparação ao anterior

Rendimento dos brasileiros cresce em todas as regiões no 3º trimestre

Valor no período foi estimado em R$ 2.737, o que representa uma alta frente aos três meses anteriores de R$ 2.640

O rendimento médio mensal recebido pelos trabalhadores brasileiros cresceu em todas as regiões do país no terceiro trimestre de 2022, em relação ao período imediatamente anterior, mostrou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta quinta-feira (17), com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua).

O valor no período foi estimado em R$ 2.737. Isso representa uma alta tanto frente aos três meses anteriores (R$ 2.640), quanto em relação ao mesmo período do ano passado (R$ 2.670).

Já em relação ao terceiro trimestre de 2021, Sul e o Centro-Oeste tiveram alta e as outras regiões se mantiveram estáveis. “Nesse trimestre, houve crescimento de 3,7% no rendimento médio dos brasileiros em comparação ao anterior. Na maioria das unidades da federação, houve tendência de expansão do rendimento, mas apenas oito tiveram crescimento estatisticamente significativo”, diz a coordenadora de trabalho e rendimento do IBGE, Adriana Beringuy.

A massa de rendimento de todos os trabalhos foi de R$ 266,7 bilhões. Ou seja, um crescimento frente ao trimestre anterior (R$ 254,5 bilhões) e ao mesmo período do ano passado (R$ 242,7 bilhões).

Cinco estados puxam alta anual no rendimento brasileiro

A alta na renda do trabalhador brasileiro no terceiro trimestre de 2022, ante o mesmo trimestre de 2021, puxada, então, por um crescimento estatisticamente significativo das remunerações em cinco estados brasileiros.

Os avanços que superaram o intervalo de margem de erro da pesquisa ocorreram no Piauí (18,4%), Mato Grosso (15,7%), Amazonas (11,6%), Mato Grosso do Sul (11,6%) e Paraná (4,5%).

“Quando a gente abre (o resultado) pelas unidades da federação, a maioria ainda não registra esse crescimento. Elas podem até estar registrando essa tendência (de alta). Mas foram essas cinco que registraram crescimento estatisticamente significativo”, afirmou Adriana Beringuy, coordenadora de Trabalho e Rendimento do IBGE.

No terceiro trimestre, o salário médio real do trabalhador ocupado no país era de R$ 2.737, 2,5% a mais.

Em São Paulo, a renda média era superior à média nacional no terceiro trimestre, R$ 3.319. Mas houve queda anual, R$ 17 a menos que um ano antes, e recuo de 0,5%. No Rio de Janeiro, a renda média era de R$ 3.275, R$ 109 a mais que um ano antes, alta de 3,5%. Em Minas Gerais, a renda média foi de R$ 2.433 no terceiro trimestre, R$ 53 a mais que um ano antes, alta de 2,2%.