O parlamentar alega que não tem pressa e que já recebeu convites de diversas outras siglas inclusive dos Republicanos
Partido dos Republicanos parece ter entrado também nessa disputa de filiação de Botelho. O pretenso candidato à Prefeitura de Cuiabá encontra-se sem muitas opções em casa (no União Brasil) e tem recebido propostas tentadoras de demais siglas, a exemplo do PSD, que ofereceu estrutura completa em troca da migração.
Em entrevista coletiva nesta semana, o deputado estadual afirmou que ainda não sabe de seu futuro no União Brasil. Aliás, a tão esperada conversa para a definição ainda nem sequer foi marcada, dada que o presidente da sigla e governador do Estado, Mauro Mendes, já tem seu favorito para a disputa ao Alencastro, o secretário da Casa Civil, Fábio Garcia. Sendo assim, cabe a Botelho avaliar seu leque de oportunidades, o que, segundo ele, está bem amplo.
Dentre as inúmeras propostas, a inicial, do Partido Social Democrártico, demonstra que a sigla já está de olho no deputado há algum tempo. Mas agora, a legenda pessedista entra em rota de colisão com o Republicanos, que tem flertado não somente com Botelho. Assim também com sua vice na Casa de Leis Mato-grossense, a deputada estadual Janaina Riva (MDB).
Para Eduardo Magalhães, dentre os principais nomes para a Prefeitura da Capital, considerando Botelho, Garcia e Abílio Brunini (PL), quem tem mais identificação com a população cuiabana e, por isso, mais chances de vencer a disputa é o presidente da Assembleia.
Enquanto isso, Botelho afirma não ter pressa para uma tomada de decisão. Ele acredita que a definição oficial do União Brasil não passa deste ano e só sairá do partido caso haja uma liberação antecipada.