Setor de serviços de Mato Grosso supera obstáculos gerados pela pandemia e tem melhor resultado em 2021, de acordo com pesquisa do IBGE
Com a décima taxa positiva mensal, a Pesquisa Mensal de Serviços feita pelo IBGE, mostrou que o setor contribuiu de forma significativa na recuperação da economia. Assim, encerrou dezembro de 2021 acumulando alta de 10,9% no volume de vendas em todo país. Regionalmente, o estado de Mato Grosso, apesar de registrar crescimento de 4,3% em dezembro sobre o mês anterior, acumulou alta de 9,8% em 2021 no setor de serviços.
O melhor desempenho no estado foi observado quando se comparado a dezembro de 2020, com crescimento de 14,3%, enquanto a média nacional ficou em 10,4%.
Para o diretor de Pesquisas do Instituto de Pesquisa e Análise da Fecomércio (IPF-MT), Maurício Munhoz, ainda assim os números do estado são positivos e indicam um crescimento do setor em meio à pandemia.
“Os segmentos de serviços prestados às famílias e serviços de transportes foram os que mais cresceram de um ano para outro. Isso mostra que a economia se desenvolve em paralelo ao agronegócio, que atravessa um novo ciclo de crescimento”, explicou.
Turismo também em alta
As atividades de turismo no país, apontaram expansão de 3,5% frente ao mês imediatamente anterior. Esta foi a sétima taxa positiva nos últimos oito meses, período em que acumulou um ganho de 66,7%. Ainda assim, em decorrência dos efeitos da pandemia, o setor ainda se encontra 11,4% abaixo do patamar de fevereiro de 2020.
Para o presidente da Fecomércio-MT, José Wenceslau de Souza Júnior, os números são animadores e mostram uma rápida retomada da economia no país. Principalmente no estado de Mato Grosso. “São índices que reforçam um estado diferenciado do restante do país, que deixam os comerciantes em geral mais animados e confiantes com a recuperação da economia”.
A expectativa para 2022, ainda segundo Wenceslau Júnior, “é com a desaceleração da inflação e melhoria na taxa básica de juros. Os índices do IBGE mostram que tanto o empresário tem vendido, quanto o consumidor tem consumido mais”, concluiu.
Fonte: Fecomércio MT