Comportamento e sua imagem: Furar fila e não cumprimentar os colegas no trabalho parece inofensivo, mas pode ser um tiro no pé

Imagine a seguinte situação dos comportamento. Você está dirigindo e se depara com o motorista que está na sua frente jogando papel de bala na rua pela janela do carro. Pára no semáforo, vê quem é a pessoa e segue. Após alguns dias, está contratando um funcionário para trabalhar na sua empresa e se depara com um rosto familiar entre os entrevistados: a tal pessoa que joga lixo na rua. Você contrataria?

Outra situação: trabalha com uma pessoa que adora uma fofoca, e costuma reclamar de tudo. Anos se passam, ambos saíram da empresa na qual trabalharam juntos. E um belo dia recebe um telefonema dessa mesma pessoa perguntando se existe alguma vaga empresa onde você está e se poderia indicá-la. Você indicaria?

E aquela pessoa que sempre dá um jeitinho de se dar bem? Fura uma fila aqui, come um docinho que acha na geladeira do trabalho ali (mesmo sabendo que não é dela), pega a caneta da mesa dos outros, some na hora de dividir a conta do restaurante e etc. Então, você gostaria que essa pessoa convivesse com você?

Imagem pessoal

A imagem pessoal envolve comportamento, comunicação e aparência (vestimenta e cuidados pessoais). E quando um destes pilares não está ajustado, impacta negativamente na sua imagem. Quem nunca conheceu uma pessoa ótima nas suas funções, mas que não recarregava o papel da impressora quando acabava, ia na copa se alimentar e não limpava a sujeira que fazia, falava mal dos outros pelas costas, ou chegava atrasado muitas vezes e sempre tinha uma desculpa na ponta da língua?

O fato é que o nosso comportamento acaba transmitindo mensagens sobre nós. Uma pessoa que descumpre uma regra tão simples e disseminada quanto não jogar lixo na rua, certamente descumprirá outras. Uma pessoa que faz fofoca e reclama de tudo, certamente levará este comportamento para todos os ambientes profissionais nos quais estiver. E as pessoas observam, o tempo todo.

Não quero dizer aqui que existe alguém perfeito e que não tenha cometido um ou outro deslize, e que não tenha se arrependido de algo que fez. O problema são os comportamentos ruins recorrentes, e não a exceção. É preciso estar atento à maneira como se relaciona com pessoas ao seu redor, às suas atitudes, à sua postura, porque o seu comportamento transmitirá informações sobre você.

Todos nós podemos melhorar nossas ações. É preciso observar seus pontos negativos e se esforçar para melhorá-los. A boa notícia é que nossa capacidade de aprender é fantástica e, com o tempo, repetidamente, tudo pode virar hábito… inclusive bons comportamentos, e que todos sabemos quais são.