Show de Oswaldo Montenegro será no Teatro Zulmira Canavarros no dia 6 de fevereiro em Cuiabá
Em seu novo show “Balada Para um Ex-Amor”, Oswaldo Montenegro faz uma fotografia dos desencontros do nosso tempo, dessa vez, em Cuiabá. O show, homônimo da música que dá nome ao espetáculo e é sucesso na internet, (“Fala da sua dor, que eu conto o que passei / O tempo passou por nós como o vento quebrando o telhado que abriga a esperança”), aborda diversos tipos de separação e de sentimentos dos ex-casais, nessa época de constantes trocas de parceiros e sonhos.
Através de canções que compôs ao longo da carreira, dessa maneira o artista conduz o público por subtemas,como:
– Os términos sem dor, como em “Taxímetro” (“Eu só estranhava quando te via nua e preferia de vestido bordeaux”).
– A dificuldade em admitir o fim do sentimento, como a bailarina de “Bandolins” (“Ela dançava só, na madrugada, se julgando amada ao som dos bandolins”).
– A alegria de se libertar das relações sufocantes, presente em “Eu quero ser feliz agora!” (“Se alguém disser pra você não dançar e que nessa festa você vai ficar de fora… não acredite, grite sem demora: eu quero ser feliz agora”).
– A paixão que se transforma em amor fraterno e sem fim, como em “Por Brilho” (“As coisas se transformam, isso não é bom nem mal”) e em “Lua e Flor” (“Eu amava como jamais poderia se soubesse como te contar”).
Em formato intimista, o músico se reveza entre piano e violões, acrescentando assim informalidade e emoção a esse projeto
E assim, passeando pelos afetos em suas diversas cores e matizes, Montenegro questiona a si e ao público sobre como lidar com esse novo tempo, em que nos separamos a toda hora, e paradoxalmente sonhamos com o amor eterno.
Em formato intimista, o músico se reveza entre piano e violões, acrescentando assim informalidade e emoção a esse projeto. Dessa forma, o menestrel conta histórias sem pretender conclusões sobre elas, preferindo, isso sim, perguntas, como em “A Lista” (“Faça uma lista de grandes amigos / Quem você mais via há dez anos atrás / Quantos você ainda vê todo dia / Quantos você já não encontra mais”).
Por fim, Oswaldo Montenegro atende pedidos do público, transformando aquele momento num encontro especial de troca entre artista e plateia.