É um suspense distópico com Rebecca Ferguson, estrela de ‘Duna’
Em alguns meses, Rebecca Ferguson estará nas telas de cinema com ‘Duna 2’. Mas você não precisará esperar tanto tempo para vê-la em uma emocionante história de ficção científica. Na Apple TV+, a estrela está naquela que já é uma das melhores séries de ficção científica do ano: ‘Silo’.
‘Silo’ é uma adaptação da trilogia “Silo” de Hugh Howey. A mente criativa por trás da série é o criador de ‘Justified’, Graham Yost. Ela conta a história das últimas 10.000 pessoas que vivem em um colosso de concreto de 144 andares de profundidade. Ou seja, sob uma superfície tóxica e mortal da Terra.
Sociedade de classes distópicas em um colosso de concreto: é disso que trata a série de ficção científica ‘Silo’
Uma sociedade de classes vertical se desenvolveu ao longo dos 144 andares conectados por uma enorme escada em espiral. Há quanto tempo o Silo existe e por que foi construído? Ninguém sabe até hoje. Há 140 anos, todos os registros foram destruídos durante uma rebelião. As relíquias que nos lembram do mundo antes de Silo são, no entanto, estritamente proibidas.
Entretanto, essa sociedade é caracterizada por regras rígidas, controle de natalidade e vigilância total. As pessoas do Silo não conhecem outra vida. Qualquer um que questione o poder dos departamentos de Justiça e TI deve esperar o pior: o banimento para a superfície.
Neste mundo conhecemos Juliette Nichols (Rebecca Ferguson). Pois, ela é chefe de mecânica, uma técnica do nível mais baixo do Silo. Ela, entre todas as pessoas, é surpreendentemente nomeada a nova xerife do Silo. Sobretudo, depois que seu antecessor se perdeu em teorias de conspiração e deixou o Silo, Juliette aceita o cargo. Mas não por um senso de dever para com as pessoas. Para ela, é uma chance de resolver a misteriosa morte de um ente querido. No decorrer de sua investigação, Juliette descobre assim, os muitos segredos e intrigas dentro do Silo.
Muito suspense e claustrofobia: ‘Silo’ já é uma das melhores séries de ficção científica do ano.
‘Silo’ cria um microcosmo fascinante, cheio de segredos e conspirações em meio à sujeira e ao concreto. A série se destaca pelos valores fantásticos do show e pela empolgante construção de mundo. Como funciona essa sociedade de classes? Em primeiro lugar, como o Silo se mantém em funcionamento? A busca por respostas torna-se uma experiência envolvente.
Os paralelos com a série de ficção científica ‘Expresso do Amanhã’ não podem ser negados, é claro. À primeira vista, a crítica social abordada, bem como, a investigadora de classe baixa parecem uma variação vertical da história de ‘Snowpiercer’ (no original) sobre o fim dos tempos. No entanto, ‘Silo’ pode rapidamente provar sua singularidade.
Especialmente em comparação com ‘Snowpiercer’, ‘Silo’ é uma série de ficção científica melhor. A história envolvente cativa e surpreende graças às inúmeras reviravoltas e mortes chocantes.
Nos primeiros episódios, aprendemos sobre os mecanismos e as facetas desse mundo subterrâneo. Um episódio sobre o conserto do gerador principal de ‘Silo’ torna-se um destaque de suspense enervante. Então a personagem toma uma nova direção dentro do gênero. Mais tarde, a série se concentra mais no aspecto misterioso e se transforma em um thriller paranoico e opressivo com uma atmosfera sufocante.
Os vários elementos de ‘Silo’ são sustentados pela forte atuação de Rebecca Ferguson. Sua obstinada e ríspida investigadora, que não aceita crítica de ninguém, é apenas um dos muitos personagens complicados e complexos. Entre eles, estão Tim Robbins como um sombrio chefe de TI, assim como Common, como um fiel executor judicial. Ainda conta com a participação de Iain Glen como o pai distante de Juliette e Harriet Walter como a mentora agorafóbica de Juliette.