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Forças de Defesa de Israel abriram corredor para os civis do norte de Gaza escaparem para o sul. Bombardeios noturnos mataram 200 pessoas

Israel abre corredor de fuga para o sul e cerca a Cidade de Gaza

Forças de Defesa de Israel abriram corredor para os civis do norte de Gaza escaparem para o sul. Bombardeios noturnos mataram 200 pessoas

O tenente-coronel Avichay Adraee, um dos porta-vozes das Forças de Defesa de Israel (FDI), afirmou que o país vai abrir novamente um corredor para os civis da Faixa de Gaza no norte escaparem para o sul. A abertura acontece no período em que os militares israelenses dizem ter cercado a Cidade de Gaza.

Segundo o Ministério da Saúde palestino, entre a noite de domingo (5/11) e a madrugada desta segunda (6/11), os bombardeios promovidos por Israel mataram 200 pessoas em Gaza.

Durante todo o domingo (5), esse corredor chegou a aberto, mas o grupo extremista atacou a região. Palestinos viajam para a parte sul da Faixa de Gaza, enquanto os ataques israelenses continuam.

Segundo as autoridades, cerca de 800 mil pessoas fugiram do norte, onde fica a capital Cidade de Gaza. Outros foram para o sul, com a possibilidade de escaparem pela passagem de Rafah até o Egito. Aliás, é no norte que acontecem os maiores ataques israelenses e confrontos com o Hamas.

Na noite de domingo, os militares de Israel anunciaram ter cercado a Cidade de Gaza. Eles dividiram a faixa costeira sitiada em duas (norte e sul). Enquanto a região ficou totalmente sem comunicação pela terceira vez desde que os últimos conflitos começaram, em 7 de outubro.

OMS pede para Israel retorno de meios de comunicação

Diversas explosões foram vistas e anunciadas durante a noite e assim a madrugada desta segunda-feira (6/11).

O diretor da Organização Mundial da Saúde, Tedros Adhanom, reafirmou sua preocupação, agora, com o lapso de comunicação no território palestino, assim como com os bombardeios constantes.

Adhanom pediu que pelo menos os meios de comunicação sejam restaurados “imediatamente”. “Sem conectividade, as pessoas que necessitam de atenção médica imediata não podem contatar hospitais e ambulâncias”, afirmou.