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Para não sofrer suspensão no Brasil, Telegram precisa se adequar a legislação até as eleições de 2022, diz ministro Luis Roberto Barroso

TELEGRAM: Ministro do STF defende suspensão no Brasil nas eleições de 2022

Para o Ministro Luís Roberto Barroso, o Telegram poderá passar por suspensão nas eleições, caso não atenda a legislação da Justiça brasileira

A plataforma de mensagens Telegram poderá ter suspensão no Brasil durante as eleições majoritárias previstas para acontecerem em outubro deste ano, de acordo com informação que veio do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso.

No entendimento do magistrado, qualquer plataforma que atue por aqui no período eleitoral está então sujeita à legislação e a determinações da Justiça brasileira.

“O Brasil não é casa da sogra para ter aplicativos que façam apologia ao nazismo, ao terrorismo, que vendam armas ou que sejam sede de ataques à democracia que a nossa geração lutou tanto para construir”, afirmou Barroso.

Qualquer plataforma, que não queira se submeter às leis brasileiras deva ser simplesmente suspensa

TELEGRAM: Ministro do STF defende suspensão nas eleições de 2022

O Telegram é visto pelas autoridades brasileiras como o queridinho de propagadores de Fake News e, ainda assim, por abrigar grupos nazistas e antidemocráticos. A Justiça não consegue acionar a plataforma, pois ela não possui representação no Brasil.

“Como já se fez em outras partes do mundo, eu penso que uma plataforma, qualquer que seja, que não queira se submeter às leis brasileiras deva ser simplesmente suspensa. Na minha casa, entra quem eu quero e quem cumpre as minhas regras”, completou Barroso.

O mensageiro também recebeu ameaça de banimento na Alemanha. Após isso, representantes do Telegram se encontraram com as autoridades do país europeu. Logo em seguida, mais de sessenta canais de extremistas foram bloqueados pelo serviço.

O magistrado destacou que o direito a fala não contempla discursos de ódio e racistas. “Liberdade de expressão não é liberdade para vender arma, para propagar terrorismo ou para apologia ao nazismo. Também não é um espaço para que marginais ataquem a democracia. É justamente para preservar a democracia que não queremos que estejam aqui livremente plataformas que querem destruir a democracia e a liberdade de expressão”, finalizou o magistrado.

Fonte: Tecmundo