Ponta Grossa (PR) foi município que mais incentivou a tecnologia
O ranking divulgado pela Conexis Brasil Digital, entidade que representa empresas de telecomunicações e de conectividade com 5g, reconhece as cidades de Ponta Grossa (PR), Porto Alegre (RS) e Curitiba (PR) como os municípios que mais incentivaram a implantação de infraestrutura de telecomunicações e expansão da conectividade.
O levantamento, chamado Cidades Amigas do 5G, é estabelecido a partir de critérios como autorização para instalação em até 60 dias; prazo de validade da licença não inferior a 10 anos; Balcão Único (solicitações que podem ser feitas em um único órgão da prefeitura); processos e documentação claramente definidos; e valores das taxas de licenciamento razoáveis e condizentes com o custo do processo de licenciamento.
Ranking 5g
Completam a lista das dez cidades mais bem preparadas para receber esse tipo de tecnologia os municípios de: São José dos Campos (SP), Uberlândia (MG), Jacareí (SP), São Paulo (SP), Joinville (SC), João Pessoa (PB) e Chapecó (SC).
“Além da adequação da legislação municipal à Lei Geral de Antenas, o levantamento também avaliou a burocracia enfrentada pelas empresas para instalar antenas como, por exemplo, a necessidade de fazer a solicitação em mais de um órgão municipal. O prazo para a instalação e o custo”, detalhou, em nota, a Conexis Brasil Digital (antigo SindiTelebrasil).
No entanto, as cidades que ocuparam a pior posição no ranking foi: Palmas (TO), seguida de São José (SC), Jundiaí (SP), São Leopoldo (RS), Santa Maria (RS), Canoas (RS). Além disso, São Bernardo do Campo (SP), Osasco (SP), Taboão da Serra (SP) assim como Sete Lagoas (MG).
“Entre os principais problemas encontrados nas que ocupam as últimas posições do ranking estão restrições para a instalação de infraestrutura. Ou seja, exigência de licença ambiental de forma geral, ao invés dos casos previstos em lei. Assim como a exigência de vários documentos para a aprovação da instalação de antenas”, informa a Conexis.
De acordo com o presidente da entidade, Marcos Ferrari, ter uma legislação moderna “é o primeiro passo para a expansão da conectividade”. No entanto, acrescenta, “é preciso também que as cidades desburocratizem processos e façam “análises rápidas dos pedidos. Essa adequação é essencial para a expansão do 5G, que vai exigir de cinco a dez vezes mais antenas que o 4G”, completou Ferrari.
O levantamento destaca, entre as cidades com mais de 200 mil habitantes, aquelas que oferecem “ambiente adequado à instalação de infraestrutura de redes de telecomunicações.”.
Fonte: Agência Brasil