Saiba como os ternos continuam sendo considerados peça atemporal e são uma nova tendência
Os ternos parecem mesmo sobreviver a todas as transformações da moda e, independente da época que vivemos, segue forte como uma nova tendência de quem deseja se vestir bem. Ao mesmo é o que temos visto atualmente.
Com a vinda do isolamento social, necessário como medida para tentar controlar o alto contágio do Covid-19, as prioridades de vestimenta de muitas pessoas mudaram. Isso pois, com a necessidade de adaptar as atividades rotineiras, como trabalho e estudo; a um ambiente que antes era voltado apenas para o conforto do fim do dia, como a residência de cada um. Por isso muitos deixaram seus looks clássicos de escritório no armário, optando por peças e tecidos que priorizam, primeiro, o conforto.
Com isso em mente, muitos aderiram essa prioridade de vestimenta, que surgiu em meio ao isolamento social; e assim continuam trazendo para o retorno da vida fora das paredes de cada casa. E, portanto, muitos afirmavam fortemente que o uso de peças como ternos, iria cair em desuso.
Entretanto, o estilista Ricardo Almeida, reconhecido como um dos mestres da alfaiataria masculina nacional, rebate esse pensamento; afirmando que o terno se trata de uma peça que “ainda é sinônimo de poder, e que dificilmente cairá em desuso”, afirmou.
O que acompanha a afirmativa do estilista Ricardo Almeida são os números; pois apenas nas primeiras semanas de março, a grife de Almeida registrou um aumento de 120% nas vendas de ternos para casamento e de 45% em costumes e blazers.
Nas semanas da moda mundo afora, o terno recebeu uma nova construção de proporção e tecidos. Tendo silhuetas redefinidas, com casacos e mangas de tamanhos mais largos do que o de costume, e assim sendo confeccionados nos mais variados tecidos: cetim, seda, jeans, couro, entre outros.