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O TikTok enfrenta críticas devido a falta de segurança de sua versão para Android

TikTok para Android pode deixar suas informações vulneráveis

Uma falha na versão do TikTok para Android abre brecha para hackers roubarem informações pessoais

Após testes internos, a Microsoft descobriu uma vulnerabilidade na versão para Android do TikTok que, permite que hackers acessem inúmeras informações pessoais dos usuários da rede social de 70 maneiras diferentes e em um simples clique.

A falha pode ter atingido nada menos que 1,5 bilhão de instalações feitas a partir da Play Store do Google. O problema recebeu correção recentemente pelo TikTok. A atualização realizada foi nomeada como CVE-2022-28799. O exploit permitia a hackers acessar perfis de usuários, podendo tornar públicos vídeos privados, enviar mensagens e até enviar vídeos para a rede social.

De acordo com a Microsoft, o exploit se aproveitou da maneira como o TikTok lida com o código WebView, ignorando a verificação de link direto. Quando um usuário acessava um link direto afetado pela falha, a URL podia acessar pontes JavaScript, o que garantia aos mal-intencionados acesso às funcionalidades do app.

Assim, essas pontes JavaScript continuam a representar risco de segurança para vários aplicativos. A Microsoft, em uma postagem em seu blog, enfatizou contudo que “a colaboração dentro da comunidade de segurança é necessária para melhorar as defesas do ecossistema digital geral”.

O problema serve de reforço às recentes acusações de que o TikTok guarda informações em excesso de seus usuários. Para garantir sua segurança, é recomendável ir até a Play Store e atualizar a versão do TikTok instalada no seu smartphone.

Polêmicas do TikTok

Em julho, o TikTok já havia se deparado com problemas envolvendo a segurança de sua plataforma. Duas crianças morreram supostamente enquanto tentavam cumprir um desafio do TikTok, o “desafio do apagão”. As famílias das vítimas entraram com processo contra a plataforma nos Estados Unidos.

Elas alegam que os algoritmos “perigosos” da rede social foram responsáveis pela morte dos filhos.