Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços mais altos para o grão e o farelo
O mercado brasileiro de soja a princípio segue praticamente sem ofertas. Sem o produto da safra anterior, apenas lotes da temporada nova são negociados. Analistas de Safras & Mercado, no entanto, salientam que os movimentos são pontuais, com os produtores fora do mercado e as tradings sem o que ofertar.
Com a Bolsa de Chicago e o dólar indo em lados opostos, os preços ficaram de estáveis a mais altos no Brasil. A alta de Chicago teve peso maior.
Veja as cotações da saca de 60kg
- Passo Fundo (RS): subiu de R$ 143 para R$ 144
- Região das Missões: avançou de R$ 142 para R$ 143
- Porto de Rio Grande: aumentou de R$ 148 para R$ 149
- Cascavel (PR): cresceu de R$ 135 para R$ 136
- Porto de Paranaguá (PR): valorizou de R$ 145 para R$ 146
- Rondonópolis (MT): não variou: R$ 130
- Dourados (MS): cresceu de R$ 127 para R$ 128
- Rio Verde (GO): subiu de R$ 128 para R$ 129
Soja em Chicago
Os contratos futuros da soja negociados na Bolsa de Mercadorias de Chicago (CBOT) fecharam com preços mais altos para o grão e o farelo; o óleo caiu.
Após volatilidade, o mercado se consolidou no território positivo, sustentado pela ocorrência de chuvas insuficientes no Brasil. Algumas das lavouras do país sofrem com o déficit hídrico.
As inspeções de exportação norte-americana de soja chegaram a 1.070.411 toneladas na semana encerrada no dia 21 de dezembro, conforme relatório semanal divulgado pelo Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
Na semana anterior, as inspeções de exportação de soja haviam atingido 1.425.012 toneladas. Em igual período do ano passado, portanto, o total inspecionado fora de 1.787.002 toneladas.
Enquanto que no acumulado do ano-safra, iniciado em 1º de setembro, as inspeções somam 22.252.411 toneladas, contra 27.302.018 toneladas no acumulado do ano-safra anterior.
Contratos futuros
Os contratos da soja em grão com entrega em janeiro fecharam com alta de 13,50 centavos ou 1,03% a US$ 13,13 1/4 por bushel. A posição de março teve cotação de US$ 13,19 por bushel, com ganho de 12,75 centavos ou 0,97%.
Nos subprodutos, a posição janeiro do farelo fechou com alta de US$ 3,60 ou 0,9% a US$ 403,20 por tonelada. No óleo, entretanto, os contratos com vencimento em janeiro fecharam a 47,91 centavos de dólar, com baixa de 0,62 centavo ou 1,27%.
Câmbio
Aliás, o dólar comercial encerrou a sessão em queda de 0,79%, sendo negociado a R$ 4,8216 para venda e a R$ 4,8196 para compra. Durante o dia, a moeda norte-americana oscilou entre a mínima de R$ 4,8171 e a máxima de R$ 4,8615.