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Mobilização na Venezuela se soma às operações já existentes em toda o país, à medida que os Estados Unidos aumentam a presença militar

Venezuela ativa zonas de defesa na capital em meio a tensões com os EUA

A Venezuela ativou estruturas de segurança em Caracas e Miranda nesta quarta-feira (15). Operação liderada pelo ministro do Interior, Diosdado Cabello

Mobilização na Venezuela se soma às operações já existentes em toda o país, à medida que os Estados Unidos (EUA), aumentam a presença militar na região.

A Venezuela ativou estruturas de segurança em Caracas e Miranda nesta quarta-feira (15), com o lançamento de uma operação em Petare, bairro próximo à capital. A operação foi liderada pelo ministro do Interior, Diosdado Cabello.

Cabello anunciou que as autoridades mobilizaram ODDI (Órgão de Direção da Defesa Integral), para manter a ordem pública e coordenar os esforços de defesa

Aliás, ele também confirmou que as ZODI (Zonas Operacionais de Defesa Integral), estavam ativas em partes do país. Isso, logo após o envio de um contingente naval pelos Estados Unidos para águas caribenhas em agosto.

No bairro de Petare, policiais e civis se reuniram e marcharam pelo bairro para marcar o início da operação, conforme mostrado pela TV governamental.

As autoridades venezuelanas já haviam ativado unidades da ZODI em outras áreas do país na terça-feira (14). Essas mobilizações se somam às operações de defesa já existentes em toda a Venezuela.

Recompensa por informações que levem à prisão de Maduro

A mais recente mobilização ocorreu um dia após um ataque americano a um barco na costa da Venezuela. De acordo com o presidente americano, Donald Trump, matou seis supostos traficantes de drogas.

Esta é a mais recente de uma série de operações semelhantes, à medida que os Estados Unidos aumentam a presença militar na região.

O presidente venezuelano, Nicolás Maduro, acusou repetidamente os EUA de tentarem removê-lo do poder. Em agosto, Washington dobrou a recompensa por informações que levassem à prisão de Maduro para US$ 50 milhões, citando seus supostos vínculos com o narcotráfico e grupos criminosos acusações que Maduro nega.