O nutriente é essencial para formação e na preservação de ossos e dentes, assim como no funcionamento dos sistemas muscular e imunológico em dias mais ensolarados
O verão também é um lembrete da necessidade de exposição dos dias mais ensolarados para a manutenção da saúde. Isso porque a luz solar é fonte primária de vitamina D, um hormônio sintetizado pela nossa pele quando exposta à radiação ultravioleta. Em níveis adequados, age diretamente na concentração de cálcio e fósforo no organismo. Auxiliando na formação e na preservação de ossos e dentes, assim como no funcionamento dos sistemas muscular e imunológico.
Reumatologista do Sabin Diagnóstico e Saúde, o Dr. Wilton Santos, explica que a vitamina exerce um papel fundamental na prevenção de doenças osteomusculares. Ou seja, osteoporose, raquitismo e osteomalácia.
O especialista ressalta que o exame sanguíneo para a dosagem, auxilia os médicos a verificarem os níveis adequados de vitamina D. Dessa maneira, prescrevem a suplementação na dose correta para cada paciente.
A exposição ao sol é uma fonte natural e eficaz de vitamina D, contribuindo para a saúde óssea. Cerca de 90% da vitamina D do nosso corpo provém da luz do sol. A quantidade da vitamina gerada pela luz solar vai depender da estação do ano, hora do dia e do tempo de exposição ao sol. Nosso maior pico de produção de vitamina D costuma ocorrer no verão. Mas em linhas gerais, a dose diária de luz solar direta na pele, recomendada pelos especialistas, é de 12 a 15 minutos, preferencialmente entre 9h e 16h, com uma parte do corpo exposta e sem o uso de protetores solares.
Diminuição na absorção intestinal de cálcio e uma redução da massa óssea
Sendo assim, ela desempenha um papel central, combinando a exposição solar consciente, hábitos saudáveis e avaliação médica regular pode ajudar a garantir ossos fortes e saudáveis para o futuro.
O déficit de vitamina D pode se manifestar sintomas como fadiga, mal-estar, fraqueza, espasmos musculares e dor nos ossos. Pessoas com deficiência desta vitamina, tendem a apresentar uma diminuição na absorção intestinal de cálcio e uma redução da massa óssea, sendo mais propensas a apresentarem fraturas. Além do comprometimento ósseo, níveis sanguíneos inadequados de vitamina D podem contribuir para o desenvolvimento de doenças endócrinas, imunológicas, infecciosas e neoplásicas.