Produção do filme está sendo acompanhada pela família do educador
Wagner Moura vai interpretar Paulo Freire em uma cinebiografia sobre o educador, considerado o Patrono da Educação Brasileira.
Segundo informações , o roteiro do filme, que se chama “Angicos”, já foi finalizado pelo diretor Felipe Hirsch.
O nome da produção é justamente porque foi em Angicos (RS), em 1963, que Paulo utilizou o seu método de ensino pela primeira vez, alfabetizando cerca de 300 pessoas em apenas 40 horas.
O roteiro é uma parceria do diretor com Juuar e Itamar Vieira Junior. Enquanto isso, a produção tem assinatura de Adriana Tavares e co-produção de Cenya e Reagent Media.
Em seu perfil no Instagram, Hirsch, então, celebrou o projeto e elogiou toda a equipe. “Bem, está aí anunciado o novo projeto para o qual tenho dedicado todas as minhas horas de trabalho há muito tempo. Uma equipe maravilhosa está envolvida com essa ideia. Tanta gente extraordinária acreditando que é necessário um longa contando essa história agora. Logo, mais novidades”, escreveu por fim.
O longa tem apoio da família do educador e do Instituto Paulo Freire. A cinebiografia ainda não tem previsão de estreia.
Quem foi Paulo Freire
Paulo Reglus Neves Freire nasceu em Recife, em 19 de setembro de 1921. Faleceu em São Paulo em 2 de maio de 1997. Freire foi um educador e filósofo brasileiro. É considerado um dos pensadores mais notáveis na história da pedagogia mundial. Tendo pois influenciado o movimento chamado pedagogia crítica e é o Patrono da Educação Brasileira.
Seu trabalho teórico envolve uma forte crítica da educação bancária comum em seu tempo. Na qual o professor faz “depósitos” de conhecimento no aluno, que os recebe passivamente. Em vez disso, Freire propõe uma educação dialógica, isto é, fundamentada no diálogo.
Tal educação é também problematizadora, pois induz os educandos a terem uma postura crítica ante a realidade que os oprime. Freire também é famoso por ter desenvolvido um método de alfabetização de adultos que busca desenvolver essa consciência crítica no momento da alfabetização.
Freire, acreditando que todos os homens têm por vocação o ser mais, buscava que eles fossem sujeitos de suas ações. Desse modo, atingiriam sua plena realização enquanto seres humanos e capazes de transformar o mundo.