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ALMT discutiu com representantes da Secretaria Estadual de Saúde (Ses/MT), a situação de Mato Grosso em relação à dengue, zika e chikungunya

ALMT discute situação do estado em relação à dengue, zika e chikungunya

A Secretaria Estadual de Saúde apresentou dados das primeiras onze semanas do ano, durante reunião em relação à dengue, zika e chikungunya

A Frente Parlamentar em Defesa dos Agentes Comunitários de Saúde (ACS) e de Combate a Endemias do Estado de Mato Grosso (ACE) discutiu com representantes da Secretaria Estadual de Saúde (Ses/MT), a situação de Mato Grosso em relação à dengue, zika e chikungunya, as chamadas arboviroses urbanas na ALMT. Essas doenças são provenientes dos vírus transmitidos, principalmente, por mosquitos.

“O estado ainda não está em epidemia, ele está com dados dentro do esperado para o período atual, que são essas primeiras 11 semanas do ano. Mas isso não nos deixa confortáveis, porque há alguns fatores que podem fazer com que não esteja chegando corretamente a informação das notificações até nós. Com os dados atuais, podemos dizer que o Mato Grosso não se encontra em emergência. Isso, devido ainda estarmos dentro do número de casos esperados para o período”, explicou a responsável técnica pelo Programa de Controle da Dengue, Chikungunya e Zika da Ses/MT, Cecília Cintra dos Reis, que lembrou sobre a obrigatoriedade de profissionais de saúde fazerem essa notificação.

Ela também falou sobre as ações previstas para a “Semana D” contra a dengue, que ocorrerá no período de 18 ao dia 30 deste mês. Assim, visitarão a diferentes locais como escolas, comércio e instituições religiosas. A responsável técnica ainda frisou que os cuidados com a prevenção da doença são muito importantes. Sendo necessária a colaboração da população, uma vez que 75% das infestações do mosquito vetor da doença estão dentro das residências.

Importância do debate por conta do cenário atual

Uma novidade na campanha é a inclusão nas recomendações feitas à população da orientação. Para que todos recebam bem os agentes de saúde e de endemias.

O coordenador técnico da frente parlamentar, Carlos Eduardo dos Santos, sustentou a importância do debate por conta do cenário atual encontrado hoje com os desafios para enfrentamento das arboviroses urbanas. Ele destacou, nos dados apresentados, a situação de Tangará da Serra. Aliás, há um número mais significativo de casos e mortes em investigação possivelmente causadas pelas doenças. Adiantou que a frente parlamentar vai acompanhar as ações da Semana D.

Também esteve presente nesta primeira reunião da Frente Parlamentar em Defesa dos Agentes Comunitários de Saúde e de Combate a Endemias a gerente de Planejamento e Monitoramento da Atenção Primária da Ses/MT, Alessandra Pottratz. A frente tem como coordenador-geral o primeiro-secretário da ALMT, deputado Max Russi (PSB), e membros os deputados Dilmar Dal Bosco (União), Dr. Eugênio (PSB), Paulo Araújo (Progressistas) e Valmir Moretto (Republicanos).