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O artista digital Hidreley Dião resolveu criar versões bem realistas dos personagens de Maurício de Souza e de outros do universo infantil

Artista cria versões realistas da Turma da Mônica

Hidreley Dião: sucesso nas redes sociais ao dar vida a personagens da ficção

O artista digital Hidreley Dião não só imaginou, como resolveu criar versões bem realistas dos personagens de Maurício de Souza. Bem como, de outros do universo infantil. Agora, ele está fazendo sucesso nas redes sociais com imagens em “carne e osso” da Turma da Mônica, de Maurício de Sousa.

Em entrevista, Hidreley de 34 anos, contou, no entanto, que a Mônica foi a primeira da turma a quem ele deu vida. “Já faz algum tempo que venho recriando personagens de desenhos animados. Então, resolvi me desafiar a fazer a Turma da Mônica”, afirmou. As pessoas gostaram tanto do resultado que passaram a pedir para que eles fizesse a turminha toda. Magali, Cebolinha, Cascão e Chico Bento logo se juntaram às suas criações.

Cascão, Magali e Chico Bento ganham vida pelos olhos de Hidreley Dião (Foto: Instagram/Hidreley Dião)

Cascão, Magali e Chico Bento também ganham vida

Embora a Mônica tenha sido a personagem que o artista mais gostou de fazer das versões realistas, Hidreley tem mesmo uma ligação afetiva é com o Cebolinha. Pois na infância, ele era fã do menino que troca o “R” pelo “L”. “Ele foi marcante na minha vida. Graças a ele eu deixei de usar chupeta. Aliás, na época, meus pais me disseram que se eu largasse a chupeta, eles me dariam de presente um boneco do Cebolinha. Pra mim, era o melhor presente que eu poderia ter”, revelou.

Como tudo começou

Sendo assim, Hidreley se aventurou nos retratos digitais após descobrir a inteligência artificial por meio do seu trabalho. Dessa forma, escreve sobre artistas e histórias de superação. “Eu me apaixonei por essa nova técnica, então, me aprofundei em alguns estudos e tentei fazer alguma coisa. Deu certo e eu não parei mais”, contou.

Autodidata, o artista disse que nunca chegou a fazer cursos para criar suas obras. “Desde criança, faço retratos realistas em lápis e grafite. Tenho uma certa facilidade de capturar características. Acredito que isso me ajuda bastante na criação digital dos meus personagens. Eu consigo dar vida a eles por meio desse dom artístico com o lápis”, declarou.

E foi explorando algumas ferramentas digitais que Hidreley conseguiu criar um mecanismo próprio para suas versões em “carne e osso” da Turma da Mônica. Bem como, de tantas outras animações. “Eu uso o Photoshop, para trabalhar no rosto. E, além disso, outros três aplicativos (FaceApp, Remini e o Gradient) para fazer a arte final”, explicou.

“Gente como a gente”

Não são só os personagens dos desenhos infantis que ganham vida pelos olhos de Hidreley. Na verdade, as primeiras criações do artista paulista foram com personalidades históricas, como a Monalisa, o próprio Leonardo da Vinci e o pintor Van Gogh. “Trazer esses personagens para o mundo moderno foi um desafio muito grande. A ideia era retratá-los como se eles estivessem entre a gente. Como se você pudesse encontrá-los numa padaria, numa farmácia…”, contou Hidreley.

Monalisa e a Estátua da Liberdade em versões realistas (Foto: Instagram/Hidreley Dião)

Ele disse, ainda, que adora recriar bustos e estátuas. A versão humana feita por ele da Estátua da Liberdade, por exemplo, fez tanto sucesso que chegou a ganhar repercussão internacional, como na Newsweek e em diversos sites de notícias.

Além desse trabalho de imaginar como personagens, pinturas e personalidades seriam na vida real, Hidreley também passou a fazer artes com a progressão da idade. Projetando assim, como algumas pessoas que já se foram estariam na atualidade. E foi o que fez, por exemplo, com a Lady Di, Ayrton Senna e com os integrantes do grupo Mamonas Assassinas. “E esse é meu trabalho hoje. Faço retratos de pessoas desaparecidas e com pessoas que gostariam de ver como seus entes queridos estariam hoje. Se, caso, não tivessem partido tão cedo”, finalizou o artista.