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Pesquisa revela que a grande maioria dos tumores são cerebrais (cerca de 88%), segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer).

Pesquisa mostra avanços no tratamento de tumores cerebrais

No Brasil, são cerca de 11 mil casos anuais da doença de tumores cerebrais

Os tumores do Sistema Nervoso Central representam cerca de 1,5% todos os registros de câncer no mundo. Pesquisa revela que a grande maioria dos tumores são cerebrais (cerca de 88%), segundo o INCA (Instituto Nacional de Câncer). Aqui no Brasil, são cerca de 11 mil casos anuais da doença.

O câncer de cérebro é uma doença de desenvolvimento extremamente variável. Seu comportamento definido pelo tipo de tumor e seu grau de diferenciação. Por isso, mais uma vez, o diagnóstico precoce é importante. Como fatores de risco, principalmente, consideramos a exposição à radiação ionizante e síndromes hereditárias.

Atualmente, a cirurgia é o tratamento padrão e as técnicas cirúrgicas seguramente apresentaram melhorias significativas nos últimos anos. A radioterapia também evoluiu, em tratamentos com doses melhores e que preservam o tecido ao redor da área do tumor.

O desenvolvimento de novos medicamentos, além da quimioterapia, como drogas que bloqueiam a vascularização do tumor, apresenta um impacto bastante positivo sobre o prognóstico da doença. Uma destas novidades é o vorasidenib, especificamente para um tumor chamado glioma de baixo grau que tenha a mutação do IDH.

Resultados mostraram uma regressão rápida do câncer

Essa é uma área de intensa pesquisa, incluindo vacinas e novas formas de imunoterapia, além de drogas que envolvam a terapia celular, o car-t cell.

Neste sentido, um estudo ainda em fase inicial avaliou três pacientes com glioblastoma recorrente tratados com células T CARv3-TEAM-E. Esta terapia foi projetada para atuar em casos específicos, em tumores com a expressão do receptor do fator de crescimento epidermal (EGFR). Os resultados mostraram uma regressão rápida do câncer poucos dias após o recebimento de uma única infusão. As respostas foram transitórias em dois dos três participantes e a pesquisa segue para novas etapas de avaliação.

Certamente, a despeito dos avanços, ainda há uma parte dos pacientes que, infelizmente, tem uma piora da doença. Mas esta é uma área com muitos estudos em andamento para poder nos próximos anos, beneficiar milhares de pessoas no país e no resto do mundo com estes tumores.