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O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, lançou nesta 5ª feira (16), o programa Brasil Mais Produtivo

Brasil Mais Produtivo tem R$ 2 bi para avanços digitais nas indústrias

Objetivo Brasil Mais Produtivo é promover salto tecnológico de micro e pequenas empresas

O vice-presidente e ministro do Desenvolvimento, Indústria, Comércio e Serviços (MDIC), Geraldo Alckmin, lançou nesta 5ª feira (16) em Brasília, o novo Programa Brasil Mais Produtivo. O objetivo é promover um salto tecnológico de micro, pequenas e médias empresas (MPMEs) industriais brasileiras.  

A nova fase do programa, portanto, vai investir R$ 2,037 bilhões para o engajamento digital de 200 mil empresas de todos os setores industriais. O MDIC, prevê que em três anos, mais de 93,1 mil empresas terão atendimento direto para conseguir passar por essa transformação digital.

“Como melhorar produtividade e competitividade da economia? Aí, surge o novo Brasil Mais Produtivo, procurando de maneira objetiva o diagnóstico, o prognóstico e o tratamento [das empresas industriais].”, afirma Geraldo Alckmin.

Modalidades

Até 2027, o novo Brasil Mais produtivo contará com quatro modalidades de atendimento. Ou seja, Plataforma de produtividade: conecta empresas a ferramentas, cursos que são essenciais para transformação digital de maneira contínua. Além disso, até 200 mil micro, pequenas e médias empresas serão beneficiadas.

Diagnóstico estratégico de gestão: identificará oportunidades de melhoria e traçará novos caminhos em até 50 mil micro e pequenas empresas por meio do Sebrae.

Otimização de processos industriais: consultorias especializadas do Senai para 30 mil micro e pequenas e mais 3 mil médias indústrias. As consultorias serão em lean manufacturing (para aumentar a eficiência e a produtividade, com redução de erros e redundâncias na produção industrial) e eficiência energética, combinadas com a educação profissional para então alavancar a força de trabalho do país.

Transformação digital: apoio ao desenvolvimento e implementação de tecnologias e soluções 4.0 em 360 empresas. Bem como a transformação digital de 8,4 mil MPMEs pelo acesso a pós-graduações do Senai especializadas no tema smart factory ou fábricas inteligentes.

O presidente da Confederação Nacional da Indústria (CNI), Ricardo Alban, classificou a nova fase do programa como impactante para as realidades de micro e pequenas empresas. Alban defendeu que para a consolidação da nova industrialização brasileira, é preciso pensar em encadeamento produtivo.

Fonte: Agência Brasil