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A resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, pede "pausas humanitárias" na Faixa de Gaza e a libertação de todos os reféns

ISRAEL x HAMAS: Brasil se diz satisfeito com resolução aprovada por Conselho de Segurança da ONU

Texto apresentado por Malta teve 12 votos a favor com aprovação do Conselho de Segurança da ONU

A resolução aprovada pelo Conselho de Segurança da ONU, pede “pausas humanitárias” na Faixa de Gaza e a libertação de todos os reféns mantidos pelo Hamas.

O governo brasileiro elogiou a aprovação, nesta quarta-feira, pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas. Assim como da primeira resolução sobre o conflito entre Israel e o grupo palestino extremista Hamas.

O documento apresentado por Malta e apoiado pelo Brasil e os demais nove membros não permanentes do colegiado foi aprovado por 12 votos a favor. Estados Unidos, Reino Unido e Rússia, entretanto, optaram pela abstenção.

“O governo brasileiro recebe com satisfação, a notícia da aprovação pelo Conselho de Segurança da ONU, na tarde de hoje. Além da primeira resolução relativa à atual crise humanitária, assim como de reféns na Faixa de Gaza”, trecho de uma nota divulgada pelo Itamaraty.

A resolução pede a implementação de “pausas e corredores humanitários urgentes e prolongados em toda a Faixa de Gaza por um número suficiente de dias”, para que a ajuda humanitária de emergência possa prestada à população civil por agências especializadas da ONU, pela Cruz Vermelha Internacional e por outras agências humanitárias imparciais. Segundo o Itamaraty, o foco do documento são as crianças que estão a zona de conflito.

O texto, contudo, também pede também a “libertação imediata e incondicional de todos os reféns” mantidos pelo Hamas. Assim como rejeita o deslocamento forçado de populações civis e faz um apelo pela normalização do fluxo de bens e serviços essenciais para Gaza. Todavia, as prioridades são água, eletricidade, combustíveis, alimentos além de suprimentos médicos.

“Exige ainda que as partes cumpram suas obrigações em matéria de direito internacional e do direito internacional humanitário, em especial no que se refere a civis e crianças”, destaca a nota.